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sábado, 1 de setembro de 2012
Baltimore, essa pista problemática
GUAPORÉ - É, voltamos. Um dia voltaríamos, afinal.
O vídeo aí de cima, indicado pelo nanocausídico Paulo Tohmé, já deve ter sido visto por todo mundo. Treino da Indy em Baltimore, ontem, quase uma plataforma de lançamento de Dallaras.
Mas não é de hoje que a pista de Baltimore causa algum tipo de desconforto. (Desconforto é um eufemismo ótimo. Quando os comandantes de aviação resolvem se meter em meio a tempestades com teco-tecos e abalam as estruturas, os comissários de voo fazem menção a "ligeiro desconforto". É como eles tratam aquele puta cagaço que a gente passa.) Ano passado, por exemplo, a American Le Mans Series enfrentou um perrengue diferente por lá. Falei do assunto aqui no blog naquele dia.
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sábado, 3 de setembro de 2011
No caminho havia um bueiro
A programação de treinos em Baltimore teve de ser refeita com a brincadeira andando, reflexo da necessidade de obras de última hora no circuito de rua. O Victor Martins, de novo ele, chegou a trazer em seu blog Victal um episódio bastante pitoresco a respeito.
A ALMS, ontem, só foi para a pista quase cinco horas depois do horário previsto, e seus treinos livres foram reduzidos dos 120 minutos previstos para 75 minutos.
Agora, com 31 voltas de corrida, e faltando cerca de 70 dos 120 minutos de duração, o safety car é mandando à pista. Cheguei a comentar no Twitter que a bandeira amarela era decorrência de uma peça de carro que estava na pista. A narração da transmissão pelo site da categoria, claro, é em inglês, e meu inglês é péssimo - cheguei a entender que era uma peça do carro número nove, embora esse carro não exista. Ainda não sei, talvez seja na curva nove.
Mas não é peça de carro nenhum. Foi a tampa de um bueiro que se soltou - na imagem que reproduzi do site você vê o tal bueiro. A tampa foi parar a uns cinco metros dali.
Se você ler esse post nos próximos 58 minutos, ainda terá tempo para acompanhar o restante da corrida - que, opção melhor, está sendo transmitida também no Speed Channel, com narração do Sérgio Lago. Se tiver de recorrer à internet, a transmissão está aqui.
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sábado, 28 de agosto de 2010
Sábado de cão

A Risi Competizione, equipe do meu conterrâneo, amigo e cliente Jaime Melo (foto), teve um início de participação louvável na oitava e penúltima etapa da American Le Mans Series. A corrida vai rolar amanhã na pista de Mosport. É na cidade de Bowmanville, estado de Ontario, Canadá.
Ontem, primeiros treinos livres, a equipe colocou seus carros em primeiro em segundo. À frente, Pierre Kaffer e Toni Vilander, dupla de ocasião formada com dois dos vários pilotos que servem ao time de Houston. Melo e Gianmaria Bruni, dupla fixa, ficaram em segundo. Eles são vice-líderes do campeonato, pela classe GT, chegaram ao Canadá precisando da vitória a qualquer custo para diminuir a vantagem de Jörg Bergmeister e Patrick Long. E os líderes tinham ficado só em oitavo lugar com seu Porsche. O panorama desenhava-se perfeito.
Hoje, contudo, as coisas começaram a dar errado. No treino livre, Kaffer, nascido na Suíça e naturalizado alemão, estampou uma das Ferrari na segunda curva da pista. Vinha em quinta marcha, a cerca de 240 km/h. Baixou no hospital, aquela correria toda, exames e mais exames. Teve alta, nada de ferimentos graves, mas nem o carro e nem ele teriam condições de fazer tomada de tempos hoje e corrida amanhã.
Mais tarde, foi a vez de Melo receber atenção médica. Não bateu, mas estava mal. Os exames diagnosticaram uma virose estomacal – minha esposa, que trabalhou por muito tempo no ramo de farmácias, garante que esse termo está correto. Vetado pelos médicos.
Sobraram à Risi um dos dois carros e dois dos quatro pilotos. E é com isso que a equipe vai competir amanhã. Gianmaria – a quem Jaime se refere como “Gimmi” – e Toni improvisam uma nova dupla, com o carro que o italiano costuma revezar com o brasileiro. Se Gimmi sair do Canadá com chance de título, Gimmi irá para a Petit Le Mans, Jaime irá à etapa final, a Petit Le Mans, com a missão inglória de suar sangue para vencer para ver o companheiro ser campeão sozinho.
Uma situação que já teve o próprio brasileiro envolvido, em 2006. Ele disputava o Mundial FIA GT em dupla com Matteo Bobbi. Os dois lideravam o campeonato. Por um motivo que me foge à memória, o italiano não pôde participar da etapa final. Jaime marcou uns pontinhos na última corrida e foi campeão. O parceiro do ano quase todo ficou chupando o dedo na festa do título.
Gimmi, em Mosport, conseguiu a pole. Que possa contar com Jaime para dar outro título à Ferrari. Há uma única possibilidade, remota, do cascavelense repetir o título que comemorou na American Le Mans três anos atrás: seu companheiro se dar mal amanhã e não marcar nenhum ponto. Para isso, seria necessário Jörg e Patrick também ficarem a zero, ou perto disso. E se há uma coisa que os dois não vêm tendo em 2010 é contratempo.
Mas sempre tem uma primeira vez, né...
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