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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Garota 500 Milhas Brasil

CASCAVEL - Essa é pras mulheres bonitas de plantão.

A 500 Milhas Brasil, prova de motovelocidade que abrirá o calendário de competições de 2013 com 16ª edição no dia 13 de janeiro, em Interlagos, lançou o Concurso Garota 500 Milhas Brasil, que vai distribuir R$ 15 mil em prêmios e mais premiação surpresa oferecida por uma das empresas parceiras do evento.

As candidatas precisam ter 18 anos ou mais, ser brasileiras natas ou naturalizadas e manter um perfil no Facebook. O primeiro passo é o envio, até 5 de janeiro, de três fotos – de rosto, corpo e perfil – por e-mail para imprensa@500milhasbrasil.com.br, acompanhadas de nome, idade, profissão, cidade, data de nascimento e número do manequim. A aprovação no concurso será informada às meninas também por e-mail.

As fotos selecionadas na primeira fase serão postadas na fan page das 500 Milhas Brasil, de onde as candidatas deverão compartilhar a foto em seu perfil pessoal. A postagem será feita, também, na fan page da Clínica Ébela - dica preciosa do blog às candidatas: "curtam" as duas fan pages.

As 10 fotos que receberem maior número de “curtir” até o dia 7 estarão classificadas para a segunda fase, que consistirá em um desfile no autódromo de Interlagos, onde um júri apontará a musa da prova.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Batom

CASCAVEL - Faz dias que eu quero trazer isso ao blog, ultimamente ando adiando tudo. O pessoal de Brasília vem consolidando uma novidade muito bacana na motovelocidade, que foi a categoria “Do Batom”. A iniciativa da Capital Racing é apoiada pela Federação de Motociclismo do Distrito Federal e o grid de lançamento contou com nada menos que sete participantes.

Andressa, de Honda CBR, Vanessa, também de CBR, Beth Rabelo, de Suzuki Srad, Fernandinha e Priscila, as duas de Kawasaki ZX10, Kamilla, na Kawasaki Ninja 250, e Renata, de BMW, mereceram os aplausos que receberam das cerca de duas mil pessoas que estiveram no autódromo de Brasília para esse primeiro momento da história.

Não conheço nenhuma das meninas de Brasília, recebi seus nomes num comunicado de semanas atrás da FMDF. Um time que vem no mesmo ritmo de Cristiane Trentim, Érica Cunha, Sabrina Paiuta e Babi Paz, que estão mostrando competência no Mobil Pirelli Superbike. Babi também vai participar do Moto 1000 GP a partir da semana que vem, e tem mais a Suzane Carvalho, que trabalha para estrear enfim sobre as duas rodas.

Ficando bonita e ainda mais interessante, essa tal motovelocidade. Concordam?

domingo, 22 de abril de 2012

Mais das duas rodas

SANTA CRUZ DO SUL - Displicente que sou, só vi agora um comunicado que a organização do Moto 1000 GP mandou ainda na sexta-feira. Vá lá que recebi no endereço antigo de e-mail, que não abro todo dia, isso me isenta do desleixo. Fato é que a categoria comandada pelo Gilson Scud definiu o calendário de corridas para sua segunda temporada.

O campeonato do Moto 1000 GP terá oito etapas, distribuídas em seis fins de semana de eventos - o primeiro e o último terão rodadas duplas, ambas já batizadas como Grande Prêmio Petrobras. Estarão em disputa duas categorias, a GP 1000 e a GP Light, que no ano passado tiveram como campeões, respectivamente, Alan Douglas e Dudu Costa Neto.

A abertura da temporada está confirmada para dia 17 de junho, com rodada dupla em Interlagos. A única interrogação do calendário está na terceira etapa, no dia 22 de junho - Scud deve definir até quarta-feira se as provas acontecerão em Brasília ou no Rio de Janeiro. Curitiba receberá a quarta etapa, no dia 19 de agosto. O campeonato voltará aqui a Santa Cruz do sul na quinta etapa, dia 23 de setembro. Cascavel, minha terra, vai receber a sexta, em 21 de outubro. A sétima e a oitava, compondo a rodada dupla final, devolverá a categoria ao Rio de Janeiro, no dia 2 de dezembro.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Suzane nas duas rodas

SÃO PAULO - E tanto ela fez que conseguiu. Suzane Carvalho vai estrear neste ano na motovelocidade. A carioca vai disputar o recém criado Yamaha R1 GP 1000 - na foto aí de cima, a Suzane, com o capacete do automobilismo, testando um exemplar em Jacarepaguá.

Fiquei sabendo da existência da categoria pelo próprio blog dela. Pelo modo como a Suzane anunciou, parece uma iniciativa interessante. É torcer para que vingue.

Por falar em motovelocidade, é esse o motivo que me traz a São Paulo neste fim de semana. Presto em Interlagos, amanhã e domingo, a locução de arena das provas da segunda etapa do Mobil Pirelli Superbike. As corridas de domingo, como sempre, serão transmitidas ao vivo pelo site da categoria.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Trânsito infeliz

Está aqui a matéria do "Bom Dia Brasil" sobre motoqueiros fazendo arruaça numa rodovia goiana. Vi a exibição na tevê enquanto tomava um café ali no boteco da dona Martina.

É pena que esse tipo de abordagem não dê em nada - no caso da turminha goiana, rendeu umas multas, motos apreendidas, debite-se parte disso à presença da equipe da televisão. Como comentei no Twitter, ainda durante o café, esse tipo de gente caga pra vida. A merda disso tudo é que esse crime não põe em risco só as vidas dos irresponsáveis infratores.

Temos por aqui dois ótimos campeonatos nacionais de motovelocidade, o Superbike Series Brasil e o Moto 1000 GP. Os espertalhões das rodovias - não só os de Goiânia que viveram inglórios instantes de fama na Globo -, se tivessem colhões para tal, poderiam encarar um dos dois. Se.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Fittipaldi em duas rodas

Esse, pra quem não conhece, é o Bruno Corano, piloto e organizador do TNT Superbike, categoria que acompanha o Itaipava GT Brasil e que encerra a temporada neste fim de semana.

Além da busca pelo resultado pessoal na corrida do domingo, Corano tem algumas missões especiais para o fim de semana cá em Interlagos. Amanhã à tarde, vai para a pista com Emerson Fittipaldi, para uma atividade de orientação ao ex-piloto. Emerson, que tomará a consultoria de Bruno alegando estar "um pouco fora de forma com motos", será o piloto da moto-madrinha da corrida de domingo cedo.

O modelo que o bicampeão da F-1 vai conduzir à frente dos 55 pilotos do TNT Superbike é o World Champion Edition, da Kawasaki, marca da qual é concessionário no Brasil. Corano já havia me falado que vai trocar de marca de moto para a temporada de 2012 e as contas tornam-se um tanto óbvias. Encosta a Suzuki e vai de Kawasaki.

A agenda extracompetição de Bruno Corano prevê para daqui a pouco, também, uma atividade de pista que terá participação da apresentadora Renata Fan e dos ex-jogadores Denílson e Cafu, vai valer gravação para o "Jogo Aberto", da Band.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Pastéis de Belém (10)

Ano passado o Porsche Cup Brasil saiu do país pela primeira vez. Fomos à Argentina em setembro, para três provas extracampeonato – uma de cada categoria e outra unindo as duas categorias na pista, pela primeira vez. O nome daquele sábado, embora na narração para o Speed Channel eu tenha definido seu dia como “um domingo perfeito”, foi Alexandre Barros. Depois de alguns meses de sua estreia no automobilismo, já tendo até liderado o campeonato, Alex ganhou as duas corridas em Buenos Aires. Foram as primeiras vitórias de sua carreira.

Uma hegemonia internacional que não será mantida cá em Portugal – afinal, em 2011, Alex não disputa o Porsche Cup. Enquanto trata da lesão no ombro que sofreu em uma prova festiva de Supermoto, segue ministrando seus cursos de pilotagem em São Paulo e tratando de dar forma ao campeonato de motovelocidade que promete lançar aí no Brasil em maio.

Estaria em casa, Alex, caso viesse. Foi aqui no Estoril, em 2005, que ele conquistou a última de suas sete vitórias no Mundial MotoGP. Com direito à pole-position, à volta mais rápida da corrida e a uma recuperação mais do que eficiente depois da largada pouco produtiva, domando a moto da Camel Honda com pneus slick no asfalto molhado para colocar no bolso os italianos Valentino Rossi, da Yamaha, e Max Biaggi, também da Honda, segundo e terceiro.

A torcida presente ao autódromo naquele 17 de abril esteve toda ao lado do brasileiro, que saiu de Portugal como vice-líder do campeonato.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pastéis de Belém (5)

Mereceu até um painel gigante numa das inúmeras instalações aqui do autódromo do Estoril. Devidamente autografado pelos dois protagonistas.

Era a 16ª e penúltima etapa do Mundial MotoGP de 2006. A data, escancarada na peça, 15 de outubro. E o resultado da corrida, diriam os antigos, só foi conhecido no fotochart.

A vitória no GP de Portugal foi do espanhol Toni Elias, de Honda, que cruzou a linha de chegada indefiníveis 0s002 à frente da Yamaha do italiano Valentino Rossi. Dois milésimos de segundo!

O americano Kenny Roberts Jr., terceiro com uma KR211V, recebeu a bandeirada menos e dois décimos de segundo depois do vencedor. Nicky Haiden, que conquistaria o título duas semanas depois em Valencia, abandonou.

Uma parede é pouco para contar a história de mais um desses momentos memoráveis do esporte.

sábado, 16 de outubro de 2010

Alex Barros

Hoje, aqui no autódromo de Curitiba, aconteceu a 11ª etapa do Porsche GT3 Cup Challenge. Mais uma corrida de carros, enfim. Em que houve um vencedor, vários perdedores, embora não devamos classificar exatamente como perdedores pilotos que são segundo, terceiro, décimo, décimo-quinto. São todos vencedores, são esportistas, terminaram vivos e foram dar risadas juntos, diria uma senhora que conheço.

A título de registro, ganhou Ricardo Baptista, vice-líder do campeonato, está em uma fase muito boa, o rapaz, ganhou três das cinco últimas. Tudo são estatísticas que amanhã ou depois a gente esquece. Coisa que vou demorar a esquecer foi a atitude que presenciei instantes depois da corrida.

Para que se saiba, Baptista viu a vitória cair em seu colo na metade da última volta, isso foram palavras dele próprio. Outro Ricardo, o Rosset, líder da temporada, largou em primeiro e ali se manteve até o final. Alexandre Barros largou em segundo e pressionou o líder também até o final. Era a última volta quando Alex tentou o bote final. A manobra deu errado, os dois se tocaram, perderam tempo. Alex, pareceu-me – e o colega Luiz Alberto Pandini teve a mesma impressão –, deu mostras de que poderia esperar Ricardo para devolver-lhe a posição. Fato é que o outro Ricardo vinha se aproximando.

Barros cruzou em primeiro a linha de chegada. Não comemorou. Até chegar aos boxes, a direção de prova já havia definido o acréscimo de 20 segundos a seu tempo de prova como punição pelo incidente, o que o derrubou para décimo. Quando chegou ao pódio, não sabia da punição, que anunciei pelo sistema de som do autódromo quando ainda estava dentro do carro.

Até subiu ao pódio, Barros, quando alguém alertou-o de que seu resultado final era um décimo lugar. “Não sabia, ninguém me falou”, reagiu. “De qualquer modo, eu não iria aceitar essa vitória. Iria entregar (a vitória) ao Rosset”, falou – mesma mensagem que compartilhou instantes depois com seus quase sete mil seguidores no Twitter.

Era exatamente isso que seu semblante explicitava àquele momento. Que ele, um piloto com 32 anos de carreira nas pistas, quase todos cumpridos sobre duas rodas, não aceitaria ser declarado vencedor diante do que havia ocorrido. Não estava assumindo ou atribuindo culpa. Sem nada complexo, não achou correto receber a premiação pela vitória que, até então, pensava ser sua.

Não fez mais que a obrigação, o Barros, você pode concluir. Com o que concordo. Mas posturas como a dele no episódio de hoje são coisa raríssima no esporte de então. No esporte, e não só no automobilismo do qual vivo.

A propósito de Alex, encontrei nesta semana nos arquivos do meu mambembe laptop um texto sobre ele que escrevi no começo do ano para a revista “Cockpit”. Que segue reproduzido abaixo, sem qualquer atualização de dados – só as fotos, as únicas que eu tinha aqui à mão, é que são do mês passado, de quando ganhou as corridas na Argentina.


Não importa quantas rodas...
Depois de três décadas como destaque brasileiro na motovelocidade, Alexandre Barros faz sucesso no automobilismo

Luciano Monteiro

É impossível a uma roda de conversa abordar a motovelocidade brasileira sem que se levante, a qualquer altura do bate-papo, o nome de Alex Barros. Afinal, o piloto paulista dedicou 30 de seus 39 anos às competições sobre duas rodas. Foi contemporâneo de várias gerações de sucesso no Mundial. Dividiu curvas, retas e boxes com nomes como Randy Mamola, Kevin Schwantz, Eddie Lawson, Wayne Rainey, Michael Doohan, Sete Gibernau, Max Biaggi, Luca Cadalora e Valentino Rossi. Um histórico que inviabiliza qualquer associação, ainda que hipotética, de Barros com o automobilismo. Certo? Errado.

Barros é, hoje, um dos principais nomes das corridas de carros no Brasil. Disputa o ascendente Porsche GT3 Cup Challenge. Nas seis primeiras etapas, colheu três terceiros e dois segundos lugares. Liderou o campeonato e, com sua última atuação comprometida pelo toque que levou ainda na primeira volta no Velopark, perdeu a liderança do campeonato para Ricardo Rosset. “Eu não tinha nenhum plano de correr de carro, foi algo espontâneo, sem programação. Estou achando muito bacana, me divertindo muito”, conta, atribuindo a nova experiência a um convite feito por Dener Pires, organizador da categoria.

O Porsche Cup deu a Alex Barros a exata dimensão da diferença entre o automobilismo e o motociclismo. “A diferença básica é que a moto inclina e o carro não. O princípio todo está nisso. A maneira de dirigir é um pouco diferente, mudam algumas coisinhas no traçado, por exemplo”, ensina. “Quem dirige moto não tem muita dificuldade quando pega o carro. O carro exige sensibilidade nos pés, eu desenvolvi minha sensibilidade nas mãos, porque você pilota a moto com a parte superior do corpo. O carro escapa um pouco mais, sai destracionando um pouco, mas estou aprendendo a domar o bichinho”, ele pondera.

Nem a atuação no Porsche Cup foi suficiente para relegar Alex Barros à condição de ex-piloto de motos. Algo inadmissível para quem pilotou até 20.000 km por ano sobre duas rodas enquanto esteve no Mundial. Ele mantém hoje o Alex Barros Riding School, que tem seis edições por ano e movimenta entre 50 e 70 alunos por evento, com aulas teóricas e práticas de pilotagem – o funcionamento dessas clínicas é detalhado em seu site www.alexbarros.com.br. Entre os vários outros projetos que levam sua assinatura está o desenvolvimento de uma nova categoria nacional de motociclismo, que deverá ser lançada em breve.

Alexandre Abraão de Barros mantém-se, até os dias de hoje, recordista absoluto de participações na categoria máxima do Mundial de Motovelocidade, com 276 largadas. Esteve no pódio 32 vezes, sete delas como vencedor. Assinalou cinco pole-positions e estabeleceu 14 voltas mais rápidas em corridas. Foi quarto colocado nos campeonatos de 1996, 2000, 2001 e 2002, anos de seus melhores desempenhos. “Não atingi todos os meus objetivos no Mundial, mas sou um vitorioso”, considera. “Não é fácil você permanecer lá por 18 anos. Tenho uma carreira de sucesso”, sentencia, sem cerimônias.

A carreira no motociclismo teve influência na atuação de seu pai, Antonio Coelho de Barros, em competições de ciclismo. Começou a disputar corridas aos 8 anos. Amealhou títulos brasileiros nas categorias de base e, aos 15, foi embora para a Europa, para disputar o Mundial das 80cc. Estreou nas 500cc quatro anos mais tarde e a sequência de sua história é mais que conhecida. Hoje, é Alex quem serve como referência. Lucas Barros, seu filho de 14 anos, atua na forte motovelocidade espanhola. Quem o acompanha de perto é Antonio, o avô que deu início à saga dos Barros sobre duas rodas. E, agora, quatro.