quinta-feira, 24 de março de 2011

Pastéis de Belém (10)

Ano passado o Porsche Cup Brasil saiu do país pela primeira vez. Fomos à Argentina em setembro, para três provas extracampeonato – uma de cada categoria e outra unindo as duas categorias na pista, pela primeira vez. O nome daquele sábado, embora na narração para o Speed Channel eu tenha definido seu dia como “um domingo perfeito”, foi Alexandre Barros. Depois de alguns meses de sua estreia no automobilismo, já tendo até liderado o campeonato, Alex ganhou as duas corridas em Buenos Aires. Foram as primeiras vitórias de sua carreira.

Uma hegemonia internacional que não será mantida cá em Portugal – afinal, em 2011, Alex não disputa o Porsche Cup. Enquanto trata da lesão no ombro que sofreu em uma prova festiva de Supermoto, segue ministrando seus cursos de pilotagem em São Paulo e tratando de dar forma ao campeonato de motovelocidade que promete lançar aí no Brasil em maio.

Estaria em casa, Alex, caso viesse. Foi aqui no Estoril, em 2005, que ele conquistou a última de suas sete vitórias no Mundial MotoGP. Com direito à pole-position, à volta mais rápida da corrida e a uma recuperação mais do que eficiente depois da largada pouco produtiva, domando a moto da Camel Honda com pneus slick no asfalto molhado para colocar no bolso os italianos Valentino Rossi, da Yamaha, e Max Biaggi, também da Honda, segundo e terceiro.

A torcida presente ao autódromo naquele 17 de abril esteve toda ao lado do brasileiro, que saiu de Portugal como vice-líder do campeonato.

1 comentários:

Antonio Contreras disse...

Infelizmente a maioria do Brasileiro não reconhece Alex Barros como deveria ser.
Acompanho desde o início a sua carreira e as dificuldades de chegar na Europa e andar entre os melhores do mundo.
Grande Alexandre Barros !!!