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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Tony e a Stock

PORTO ALEGRE - E o Tony Kanaan pôs-se a falar sobre o que espera e deixa de esperar de sua estreia na Stock Car.

"Ainda tenho muita coisa pra fazer aqui nos Estados Unidos". A declaração do baiano põe fim, ou deveria pôr, a um balaio de especulações.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

13 anos do "perde, sim!"

GUARULHOS - Aí que está todo mundo no Twitter comentando a mesma coisa, então vai um registrinho insignificante aqui: faz 13 anos, hoje, que o Tony Kanaan ganhou a primeira corrida dele na Indy, em Michigan. Eis a última volta daquelas 500 Milhas:


Para o público brasileiro, foi a corrida do clássico "não perde mais... Perde!, perde, sim!" com que o Téo José se viu às voltas na narração para o SBT, com o Max Papis, líder até então, ficando sem combustível nos últimos metros. Dá para conferir aqui aquela inesquecível narração do Téo.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Twitcam globalizada

CASCAVEL - Já um tanto contumazes na prática da twitcam, ferramenta viabilizada pelo Twitter que viabiliza interação entre usuários, Rubens Barrichello e Tony Kanaan terão sábado, durante a programação da etapa de Long Beach da Fórmula Indy, uma sessão um tanto mais incrementada de bate-papo com internautas do mundo inteiro.

Numa iniciativa viabilizada pela Ortsbo, que a Indycar anuncia como plataforma líder mundial de tradução de idiomas em tempo real, os dois pilotos da KV Racing vão participar de uma rodada de perguntas e respostas que será exibida pela internet com tradução simultânea para 53 idiomas. Caceta, 53 idiomas! Nem sabia que havia tantos idiomas.

Jornalistas, fãs e curiosos em geral que quiserem participar da sabatina, e conheço um balaio de gente que vai querer, podem tanto fazer o registro prévio para a conversa quanto entrar ao vivo, bastando para isso acessar esse link aqui. A rodada de perguntas e respostas será apresentada pelo piloto canadense James Hinchcliffe, da Andretti. O papo de sábado vai começar às oito da noite, horário de Brasília.

O comunicado que recebi da Fórmula Indy anunciando o evento de sábado informa que o software de eventos Live & Global, da Ortsbo, integra o Livro dos Recordes e já foi empregado em eventos similares com os pilotos da família Andretti, os roqueiros Gene Simmons e Paul Stanley, o jogador de basquete Steve Nash e, também, no tapete vermelho do Orange British Academy Film Awards, atraindo participantes de 161 países.

Aos que pensam em aproveitar o canal direto pra indagar Rubens sobre o apelido de seu carro de corridas, adianto o expediente por aqui. Ele próprio já disse que é “Ogum Marinho”.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pilotos-propaganda: Tony Kanaan

Já está no ar a nova campanha do TNT Energy Drink, que tem o Tony Kanaan como garoto-propaganda. Aos que ainda não viram, o comercial é esse aqui.


Vá lá que comerciais de TV não sejam propriamente uma novidade para o midiático baiano. Está credenciado, portanto, à sequência da série aqui do blog, que já teve Nelson Piquet, Rubens Barrichello, Ayrton Senna, Emerson Fittipaldi e Barrichello de novo.

Um comercial clássico de Tony foi feito uns 13 anos atrás, para a Honda.


A IZOD, grife americana que batiza o campeonato da Indy, também dá trabalho aos pilotos com a gravação de comerciais. Produção é o que não falta aos filmetes, como nesse aqui, que deve ser de 2008.


Antes mesmo da chegada da IZOD à categoria, Tony foi requisitado para alguns vídeos promocionais da IndyCar. Esse aqui explora sua dedicação ao triatlo.


Tem outro, bem recente, que vale inclusive como dica aos que curtem um concurso cultural. A mim, acabou servindo como alerta de perigo, já que não dou as caras no curso de inglês há eras. Como não estudo no instituto parceiro do Tony, não vou xeretear no box dele em Indianápolis, acho.


Tony também já posou como comilão no VT de 15 segundos dos chocolates Reese’s, em que contracenou com Kevin Harvick, piloto da Nascar.


O material preparado pela Band para promoção da Indy no Brasil, claro, sempre tem a participação de Tony. São várias peças – nessa aqui, de 2006, aparecem também Helio Castroneves, Vitor Meira e Felipe Giaffone, com quem aliás falei por uns 20 minutos agora há pouco.


E como não basta ser brasileiro, mas também tem de participar, lá estava o Tony, em 2009, trabalhando na promoção das ações comerciais interncionais da ApexBrasil para o público norte-americano.


Bem, material com a participação de Tony Kanaan é o que não falta na internet. Aliás, vou até sair um pouquinho da lógica da nossa série aqui para deixar aqui a indicação de uma descontraída entrevista do baiano ao Celso Miranda, então na TV Cultura, em 1995. Foi Barrichello quem tratou de quebrar o gelo do bate-papo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quem esse cara pensa que é?

Quem esse cara pensa que é?

Foi essa, repleta de indignação, minha primeira reação quando desliguei o telefone durante um horário de almoço em 1998. A ligação, com uns 15 ou 20 minutos de duração, talvez mais, consumava uma entrevista com Rubens Barrichello para o meu jornal, deu página inteira numa edição de domingo.

Tenho o hábito besta, alguém já me alertou que é bem besta, de fazer distinção entre o Rubinho da Jordan e o Rubens de a partir de quando estava na Stewart, mais ou menos a época daquela entrevista, e sobretudo da fase da Ferrari até a de agora.

A entrevista. Em resposta a dada pergunta, algo sobre críticas ou rejeição, ou qualquer coisa nessa linha, Rubinho havia acabado de me dizer que quem não gostava de vê-lo correndo deveria trocar de canal na hora das corridas. Logo a mim, que assistia às corridas torcendo por Hill contra Schumacher em 95, por Villeneuve contra Hill em 96, por Schumacher contra Villeneuve em 97, por Schumacher contra Hakkinen em 98. Vê-se que já naqueles tempos eu era um pé-frio dos diabos.

Quem esse cara pensa que é?

Nunca fui exatamente um torcedor fervoroso de Rubens. Ou de Rubinho. A temporada de 1998 era a minha sexta como profissional no automobilismo, embora até então jamais tivesse pisado num autódromo fora do Paraná ou visto um carro de Fórmula 1, exceção feita à Williams do Piquet na reinauguração do autódromo de Curitiba, dois anos antes.

Não que até aquela altura ele, Rubinho, não houvesse proporcionado momentos que eu relacionaria com facilidade entre os que aplaudi. O trabalho na F-3 inglesa e na F-3000 internacional, que acompanhava em VTs pelo “Esporte Espetacular”, a pole em Spa/94, a grande atuação em Donington/93, numa manhã em que eu e dois amigos nos enfiamos num fim de mundo onde sinal de TV era milagre e, entre churrasquinhos e cervejas, cantávamos “ê, ô, ê, ô, o Rubinho é um terror” que nem uns doidos, e quando o carro quebrou mudamos a cantoria, sem qualquer preocupação poética ou com rimas, para “ê, ô, ê, ô, o Rubinho se fodeu”.

Aquele domingo de 93 trouxe, talvez, o momento em que mais torci por uma vitória de Rubens em seus trezentos e não sei quantos GPs. Chegamos, meus amigos e eu, e até hoje não lembro por que fomos parar numa garagem quase fora da cidade pra ver a corrida, a torcer por uma dobradinha brasileira com ele à frente de Senna, que era o ídolo da época, o nosso ídolo. Quebrou, paciência, ainda havia carne e cerveja, era isso que mais nos importava.

O que foi a carreira de Rubens de 93 até agora todo mundo sabe. E quem não sabe é porque não está nem aí para isso. A mim, pouco importava o que ele conseguisse ou deixasse de conseguir. Até aquela entrevista em 98, que valeu a Rubens Barrichello, de minha parte, uma frenética torcida contrária.

Quem esse cara pensa que é?

É uma pergunta que talvez nem o próprio Rubens pudesse responder, nem em 93, nem em 98. Nem em 2000, quando já não era mais Rubinho e teve um domingo inspirado e deu aquele show na corrida maluca de Hockenheim. Show com xis maiúsculo, diria um ex-colega de faculdade. Quem esse cara pensa que é?, foi o que pensei, enquanto a Ferrari atropelava o que lhe surgia à frente. Devo ter pensado isso. Pensei mais algumas coisas, que publiquei aqui.

E seguiram-se anos de altos e baixos, e todo mundo sabe como terminou a história de Rubens na F-1, pelo menos a fase dos primeiros 19 anos, já que ele admite voltar. Não volta. Semana retrasada, foi dormir com a certeza do emprego mantido, “dentraço” da equipe, para aplicar um termo que é dele próprio. Acordou com um telefonema do patrão, ex-patrão, “sinto muito, vamos renovar”.

Dentraço da equipe? Certeza? Mas, afinal, quem esse cara pensa que é?

Escrevi algumas linhas sobre Rubens dias depois do telefonema internacional que o pegou de surpresa – sim, posso afirmar: pegou-o de surpresa. Não as publiquei. Não me acho tão importante assim para opinar sobre tudo, como diria a Alessandra Alves. Lembro que escrevi sobre ter narrado a volta final de sua última vitória na F-1, uma TV na sala de imprensa mostrava o GP em Monza e eu me diverti, sem qualquer compromisso com isso, repassando aquele momento para o público que já acompanhava em Interlagos uma etapa do Itaipava GT Brasil. Lembro também que terminei o texto de dias atrás elencando algumas coisas que haviam faltado a Rubens em sua passagem pela Fórmula 1, a vitória no GP do Brasil incluída, e observei que essa ainda poderia ser compensada numa participação pontual na etapa da Indy no Anhembi. Ainda não havia vazado para a imprensa, quando escrevi aquilo, que ele iria testar o carro do irmão-camarada Tony Kanaan. Testou hoje, dia de sorrisos e veladas trocas de gentilezas na Flórida.

Há duas semanas Rubens perdeu o emprego. Lamentou com discrição, saudou o substituto e se mandou com seus moleques para a Disney. Está com a vida ganha, afinal. E hoje, perto dos quarentinhas, foi se esbaldar num carro da Fórmula Indy, e por lá deve ficar por um bom tempo, e depois talvez vá disputar corridas de longa duração, ou Nascar, ou GT, ou Stock Car, ou Truck, ou qualquer outra coisa, ou pode ser que vá para casa cuidar dos cães e contar histórias aos netos, e de modo ou outro vai ser assunto entre os que orbitam o automobilismo.

E não vai ser surpresa para ninguém se, agora fora do ambiente carregado que a F-1 parece impor aos que a frequentam, assumir maior habilidade para medir as palavras e evitar desgastes. Como também não vai surpreender viv’alma se, em via inversa, soltar o verbo de vez, falar o que lhe der na telha, doendo em quem doer. A mim, parece já ter adotado esse novo, hã, way of life.

É aí que eu pergunto: quem esse cara pensa que é?

(Nota: como ainda não aprendi a indicar os créditos no cantinho de cada foto, cito por aqui: a primeira eu subtraí do site da Indy sem muito escrúpulo, já que não estava na área de material copyright free; a segunda foi postada no Twitter do próprio Kanaan; a última veio também do Twitter, foi postada pelo Anderson Marsili, que é assessor de imprensa dos dois)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Rubens, Tony, a Indy

O Rubens Barrichello postou a foto no Twitter (e depois "despostou"...), o Tony Kanaan também, metade do mundo que acompanha automobilismo retuitou e todos os blogueiros e saiteiros (!) reproduziram. Então, para variar um pouco, vou com a corrente em vigor.

A foto aí é de ontem, ou de anteontem, não importa, na sede da KV Racing Technology, equipe de Fórmula Indy onde já corre seu amigo-de-fé-irmão-camarada Tony Kanaan. Ele está no cockpit fazendo o molde para o banco do carro, já que vai testar um Indy na Flórida no começo da próxima semana. Aí todo mundo que não tem nada mais útil pra fazer da vida já está debatendo sobre o que esse teste representa ou deixa de representar, e de concreto mesmo sabe-se que é um teste e nada mais que um teste.

Claro que a coisa toda foi costurada pelo Tony, talvez como retribuição pela oportunidade que teve, seis anos atrás em Jerez de La Frontera, de testar um Fórmula 1 da Honda, que era a equipe de Rubens, foi o treino da foto aí de baixo, ação pela qual nutre especial gratidão ao parceiro. Tenho a impressão de que mais um conhecido meu participou da viabilização da experiência inédita do agora ex-piloto de F-1 na Indy, isso também não vem ao caso.

A propósito, escrevi algumas linhas sobre Rubens dias atrás, estão no computador lá de casa, e a notícia que vazou ontem, de seu teste na KV, torna-as um pouco mais inúteis do que seriam por natureza. Talvez eu as poste aqui quando lá chegar, à noite.

ATUALIZANDO EM 26 DE JANEIRO, ÀS 14h12:
Informa a Andrea "Deaindy" (alguém sabe o sobrenome dela?), também via Twitter, que a foto do Rubens é de duas semanas atrás. Em se tratando de Indy, se ela falou, eu não contesto.