
Brincadeiras bobas à parte, todos os integrantes da categoria veem-se maravilhados com o que o autódromo oferece, as instalações, o serviço, o estado de conservação, a presteza e a cortesia de todos que aqui trabalham. Alheios a essa admiração, os portugueses gabam-se, dizem que o circuito do Algarve dá de dez a zero no do Estoril. Logo devo estar por lá para tirar meu parâmetro próprio a respeito.
Atenho-me, no caso desse post, a apenas um dos fatores que chamaram atenção nesse princípio de fim de semana de trabalho. O modo como direção de prova e comissariado, ou colégio de comissários, como chamam aqui, acompanham treinos e corridas. Uma das coisas que faço melhor é importunar, e há pouco fui à sala de controle importunar a equipe de trabalho. Que, com a cortesia a que já estamos nos acostumando, me mostraram detalhadamente o funcionamento de tudo.
Há tempos, postei lá no Twitter uma foto da sala da direção de prova na etapa brasileira do WTCC. Havia uma estante com 12 monitores de 20 polegadas, em que o diretor de provas Eduardo Freitas - português, casualmente - e sua equipe acompanhavam tudo que se passava na pista. Pois bem, aqui no Estoril nada menos que 28 monitores estão instalados às fuças dos comissários, como mostra a foto aí de cima.

No automobilismo do Brasil, por exemplo, essa revisão de imagens só é possível a partir do momento em que a geradora de imagens, que normalmente é a minha conterrânea MasterTV, conclui sua preparação para gerar um evento para a televisão – mesmo assim, nem todas as imagens captadas são armazenadas.
O costume feio que nós brasileiros temos de fazer piadas com português, em certos pontos, precisa de freio rápido. No automobilismo, de modo especial, essa mania de atribuir burrice aos patrícios é, sim, de uma burrice e tanto.
1 comentários:
TEXTO MUITO BEM ESCRITO!! TEMOS MOSTRAR ISSO P/ QUEM ADM. OS AUTODROMOS AQUI NO BRASIL. OS PORTUGUESES DE BURRO NAO TEM NADA.
ABRAÇOS
RONEI RECH
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