quarta-feira, 23 de março de 2011
Pastéis de Belém (4)
O assunto é o autódromo do Estoril, e é impossível abordá-lo sem lembrar de Ayrton Senna. Foi nessa pista aqui, afinal, que ele protagonizou, ao cockpit da McLaren, uma das maiores besteiras de sua carreira na Fórmula 1. Dela, lembro como se fosse hoje.
O GP de Portugal, 13º dos 16 daquele ano, estava na fase final quando Senna, segundo colocado a léguas de distância do líder Gerhard Berger, era ultrapassado pela outra Ferrari, de Nigel Mansell. O toque foi inevitável, o abandono também. Agravante: Mansell já tinha sido desclassificado por uma manobra irregular nos boxes e, tonto por natureza, fez questão de ignorar a bandeira preta.
Berger venceu, Alain Prost foi segundo e Stefan Johansson, sujeito que conheci ano passado na etapa brasileira da Indy, foi o herói do dia dando à Onyx (lembram?) o único pódio de sua curta existência.
E a TV brasileira não mostrou a corrida até o final. Poucos segundos antes do meio-dia, Galvão Bueno desculpou-se como pôde por não ter havido autorização da Justiça Eleitoral para a Globo adiar a exibição do horário político - que traria as imperdíveis considerações de Marronzinho, Armando Corrêa, Celso Brandt, Enéas e outras aberrações.
E eu, para assistir à corrida, deixei de ir ao velório de um grande amigo da família. Estava uma chuva dos diabos em Cascavel.
ATUALIZANDO EM 23 DE MARÇO, ÀS 13H15 (horário local):Caso você seja um dos que vieram a este post esperando odes à primeira vitória de Senna na F-1, também aqui no Estoril, vai querer acessar esse link aqui. Em 13 partes, a corrida de 1985, completinha. Como é padrão do YouTube, um vídeo vai conduzindo ao outro.
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