
Por mais que tente, Felipe não esconde que se arrependeu. Deu novas declarações que caíram como farta munição a seus críticos. Ficou mal, consigo e com seu público. Vai ter de aprender a lidar com o episódio para toda a carreira, a menos que um feito estupendo apague a má imagem de sua ficha corrida.
Helio foi vítima de uma presepada das grandes. Se não for unanimidade, chega perto disso. Tomaram-lhe a partir de critérios mais do que subjetivos uma vitória legítima. Com os nervos à flor da pele, para repetir uma expressão utilizada por ele próprio, catou pelos colarinhos o chefe da segurança da IRL, que reagiu com um sorriso – uma atitude que, a mim, fez parecer ser muito bem preparado para o cargo o tal Charles Burns. A quem Helio pediu desculpas publicamente, na segunda-feira, pelo piti pós-corrida.
Inegável que os fatos encheram-lhe o saco, como bem observou o jornalista Victor Martins em seu blog. Há uma rixa implícita já antiga do piloto com o diretor de provas da IRL, Brian Barnhart. Que, tudo indica, pegou para cristo o piloto da categoria que desfruta de mais prestígio nos Estados Unidos – o público brasileiro não faz ideia da popularidade de Helio por aquelas bandas.

Helio foi convocado para uma reunião a portas fechadas com a cúpula da categoria na semana que vem em Indianápolis. A boa lógica aponta para panos quentes em todo o episódio, exceção feita à punição que lhe tirou a vitória. Uma punição de ordem disciplinar não é descartada por ninguém. Um puxão de orelha mais contundente pode ser o estopim de mais uma bomba no automobilismo.
É um moço com quem as coisas acontecem, o tal Helio Castroneves.
1 comentários:
sim... os fãs do piloto e do esporte q c "explodam".
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