sexta-feira, 22 de julho de 2011

Pilotos-propaganda: Ayrton Senna

Fiquei devendo, semana passada e semana retrasada, posts da nossa série. Ando numa correria dos diabos nos últimos dias, essa que é a verdade, e empreguei em uma rodada de uísque e noutras agendas indispensáveis o tempo que usaria para blogar.

Enfim, nada excepcional, menos ainda revelador. Trago aqui algumas coisinhas que Ayrton Senna andou fazendo para seus patrocinadores. É, não foi só para o Banco Nacional que o piloto exerceu sua questionável verve teatral.

Esse aqui, por exemplo, é de 1984. Parte da campanha da Ford em torno de seu lançamento, o Escort. Aliás, lembro de anúncios de página inteira – ou eram de páginas duplas? – veiculados na 4 Rodas. E Ayrton tinha, mesmo, um XR3.



A melhor atuação de Ayrton num comercial aconteceu nesse da John Player Special. Ele, afinal, só teve de fazer o que melhor sabia.



Em 1990, ano do segundo título, Ayrton fez uma média com o público em nome da Showa-Shell.



Senna também falou pela Shell, em 1992, embora o filmete contenha cenas do carro de 1993 na pista.



Também em 1992 rodou esse comercial japonês do Honda Prelude, estrelado por Ayrton.



Esses comerciais aqui, de boa mensagem, foram criados para o instituto que leva o nome do piloto, criado após sua morte. A locução é do ator Rodrigo Santoro.



Ayrton também gravou, para fins não comerciais, uma mensagem que ficou famosa, na linha auto-ajuda.



Mas não há mesmo muito pra onde correr. Os comerciais gravados por Ayrton, grande maioria deles, foram mesmo para o falido banco. O primeiro da série, reza a lenda, foi esse aqui.



Um dos que me recordo sempre é esse, clássico pelo “Mãe, olha lá o Ayrrrrrrto”. “Corra pro meu banco”, é o que sugere o piloto, depois de gastar os tubos numa loja de roupas e assinar de mão canhota o cheque do Nacional.



Esse aqui, também encomendado pelo Nacional, resgata um pouco o lado enigmático que Ayrton, voluntariamente ou não, exercia como ninguém.



E por que não se aproveitar a boa vida que a profissão permitiu a Senna?, devem ter-se perguntado os publicitários do Nacional. A resposta foi dada nesse filmete aqui:



Nesse aqui, o texto de Ayrton fazia uma analogia entre o serviço do banco e o espírito de equipe que se tenta atrelar a uma equipe de competição. Henrique, o gerente, aparece todo pimpão.



Para não passar em branco de novo na semana que vem, vou começar a mexer já num material bacana que a Keli Savério mandou lá pelo Twitter.

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