segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Mataram o portuga (2)

A propósito, virou fumaça aquela lei que previa multa para quem escorregasse no idioma em letreiros ou peças de exposição pública, não virou? Tanto faz, seria só mais uma de aplicação inviável.

Franceses e corridas

Achei antipático da parte do garoto quando aparentemente esnobou meu pedido de observar o bordado de seu boné de corridas. Mas logo percebi que ele não tinha era entendido o que eu queria.

A moça que o acompanha, que intuí ser sua mãe, também percebeu e me perguntou, num sotaque bastante carregado, se falo português. Respondi que sim, claro, embora o fale mal e porcamente. O garoto não fala.

Enfim, uma família de franceses que toma o caminho de volta às cercanias de Paris após alguns dias em São Paulo. Dorian, o garoto, tem 10 anos e é tarado por corridas de Fórmula 1. Seu boné faz alusão a Lewis Hamilton e à McLaren-Mercedes. Usando a mãe Fabiènne como intérprete para um inglês que ela demonstra praticar bem mais do que eu, contou-me orgulhoso que tem também uma camiseta da equipe. “Meu namorado comprou para ele quando esteve em Barcelona”, ela revelou.

E por que cargas d’água um garotinho francês reverenciaria um piloto britânico, afinal? “Porque o Lewis é o melhor do mundo”, lascou Dorian, e isso deveria me ser óbvio, ora. Eu, que não tenho bonés nem camisetas de F-1, contei a ele que trabalho com corridas, narro várias delas para plateias bem específicas aqui no Brasil, o que despertou algum interesse de seu tio Thierry, irmão de Fabiènne e marido de Beatriz, a quarta integrante do time.

Thierry – que fez questão de frisar ser homônimo de Henry – conhece em Interlagos. Não conhece, mas conhece. Já viu pela televisão. Tomara que não tenha sido na corrida de 1990.

Corridas são uma coisa legal. Até servem de assunto para gentes que nunca se viram antes, e que nunca vão se encontrar de novo.







Tierry, Beatriz, Fabiènne e Dorian, gente que nunca mais vou ver e a quem só posso desejar uma boa viagem de volta e uma boa vida.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Quebrado e rindo à toa

Falei há pouco com Maycon Zandavalli. Apesar de ter arrebentado a perna num acidente numa corrida de Superbike poucas horas atrás em Interlagos, deu-se ao trabalho de me retornar uma tentativa de ligação. Algo que, em mais de um ano de uma convivência profissional mais frequente, não havia feito mais que duas vezes.

Maycon ligou dando risada. “Tô num hotelzão regado aqui”, foi a primeira coisa que contou, enaltecendo as condições da clínica onde repousa. Até despertei – esqueci de citar, estava tirando um cochilo quando tocou o telefone. Aliás, o piloto foi levado do autódromo ao Hospital Santa Catarina, e não ao Albert Einstein, como noticiamos aos quatro ventos por ter sido a informação dada aos jornalistas.

Está de fato tranquilo, o Maycon. Tirando sarro de si próprio, falou da “barra de ferro” que lhe será implantada na perna na cirurgia marcada para amanhã à tarde, perguntou se achei que seu acidente foi mesmo “bonito”, tentou garantir que teria se mantido à frente de Bruno Corano na corrida, contou que a namorada, ou noiva, nunca sei, vem de Cascavel a São Paulo amanhã. “Alguém tem que cuidar o piazinho aqui, né?”, justificou.

Está otimista, também. Disse que, pelo diagnóstico de então, deve voltar a andar normalmente dentro de um mês. E que dentro de dois meses e meio ou três meses deve voltar a correr. “Vai continuar correndo de moto?”, reagi. “Claro. A gente entra nisso sabendo do risco, ciente de que poder dar uma merda a qualquer hora. É o preço. Cara, depois que eu comecei a correr de moto eu não quero fazer outra coisa, não”.

Ok, que volte com tudo, então, e que mantenha o bom estado de espírito que demonstrou há pouco ao telefone. Eu, se fissurasse qualquer falange, ia azedar por um bom tempo.

Aliás, não foi a primeira vez que Maycon saiu do autódromo para um hospital em menos de dois anos de carreira na motovelocidade. Ano passado, uma queda durante os treinos para a primeira etapa do Pirelli Superbike custou-lhe uma fratura no cotovelo e uma contusão indigesta no tornozelo. Acompanhou as corridas daquele fim de semana dos boxes, como mostra a foto feita pela Sílvia Linhares, que resgatei dos meus arquivos.

A propósito, a corrida de hoje, que narrei ao vivo para o site do Superbike Series e que foi marcada pelo acidente de Maycon, já está no YouTube. Foi postada em três partes pelo Sonny Braz. Aí abaixo, os três vídeos para quem quer ver ou rever a corrida.







Aliás, quem é esse Sonny Braz, que hoje deixou um comentário por aqui assinando como Fábio?

Alegria e apreensão na equipe Spiga

Poderia ter sido a primeira dobradinha a Spiga Racing no Pirelli Mobil Superbike.

Heber Pedrosa, um de seus pilotos, saiu de quarto para primeiro na largada da primeira etapa, agora há pouco em Interlagos, e liderou a competição de ponta a ponta, não sem ter a vida infernizada pelo semiveterano (existe isso?) Bruno Corano durante todas as voltas da corrida transcorridas sob bandeira verde.

Pedrosa venceu. E Maycon Zandavalli, seu parceiro no time, partiu em sexto e era segundo na quarta volta. Na abertura da quinta, pressionado por Corano, tentou manter sua posição tangenciando por fora a primeira tomada do S do Senna. Sua moto ricocheteou e o piloto foi catapultado. Na queda, quebrou o fêmur direito.

Maycon foi socorrido ainda na pista, num procedimento que deixou a corrida sob bandeira amarela por sete voltas. A suspeita de fratura me foi confirmada pelo colega jornalista Flávio Bergmann, assessor de imprensa do evento.

Maycon foi levado ao Hospital Albert Einstein. Estava consciente, conversando com serenidade, mas manifestando muita dor. Antônio Finardi, o “Spiga”, seu chefe de equipe, foi junto. Não comemorou a vitória de Pedrosa. O que se diz por aqui, de momento, é que uma intervenção cirúrgica deve ser necessária.

As fotos deste post foram produzidas pela Gui Donini.









Pedrosa (42) lidera, enquanto seu parceiro Zandavalli (28) perde o controle da moto ao tentar defender a posição do ataque de Corano (34)

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Um brinde do Pedrão

Os tempos foram melhores, já houve sorteios de automóveis, almoços memoráveis regados a boa música. Menos mal que o que pingou por aqui foi um brindezinho bem bacana.

Ofereci pelo Twitter, um catatau de gente mostrou interesse. Como só veio uma unidade, vamos de promoção, lá mesmo, pelas timelines do Twitter.

Estamos tratando de um boné da equipe de Pedro Muffato na Fórmula Truck. Autografado pelo próprio.

Regra simples e sem delongas. Amanhã começa a temporada da Truck em Santa Cruz do Sul. Vai receber o boné em casa – e com frete pago, vejam só! – quem tiver acertado o palpite sobre a posição final de Pedro na corrida, que vai começar às 13h de Brasília e será transmitida pela Band.

Tem interesse? Então mande uma mensagem via Twitter para minha conta @lucmonteiro, contendo a posição de chegada em que você aposta para Pedro na corrida, a hashtag #PedroMuffato e o link deste post, que é http://bit.ly/fl6q2T. Ser meu seguidor não é exigência aos participantes da brincadeira, já que sou tuiticamente muito chato.

Se facilitar sua vida, vai aqui uma dica: Pedro, que estreia caminhão novo nesta corrida, bateu no treino classificatório de hoje à tarde e vai largar em 18º. Só valem os palpites postados até meio-dia de amanhã.

ATUALIZANDO EM 26 DE FEVEREIRO, ÀS 21h26:
Alertado pelo espírito-de-porco Nei Tessari, acrescento mais um detalhezinho aqui: se houver dois acertadores ou mais, o brinde será sorteado entre eles, a meu inteiro critério e sem que ninguém tenha nada a ver com isso.

ATUALIZANDO DE NOVO EM 26 DE FEVEREIRO, ÀS 21h33; O NEI TESSARI NÃO TEM O QUE FAZER...:
Achei que por bom senso não fosse necessário explicitar, mas é óbvio que vale só um palpite por participante. Caso haja mais de um palpite de uma mesma pessoa, vou considerar o que tiver sido postado primeiro.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Barrichello Racing na Indy?

Pouco mais de um mês atrás, o site Grande Prêmio publicou uma matéria em que Tony Kanaan admitia a disposição de Rubens Barrichello de financiar sua participação na temporada 2011 da Indy. “Estou precisando dos meus amigos. O resto eu vou atrás e vou trabalhar”, foi o que disse Kanaan ao jornalista Victor Martins, editor-chefe da casa. Àquela altura, já se havia anunciado que o baiano, dispensado pela Andretti Autosport, iria defender a De Ferran-Luczo Dragon.

Ocorre que, todos sabem, Tony Kanaan não vai mais correr pela De Ferran-Luczo Dragon. Nem a equipe deve correr na Indy, essa é a verdade. É perfeitamente compreensível a posição do piloto de agradecer e dispensar a ajuda que lhe foi oferecida pelo irmão, amigo, colega de trabalho. Que, depois de duas décadas na Fórmula 1, vê-se numa posição confortável o suficiente, do ponto de vista financeiro, para prover um apoio desta envergadura.

Tony Kanaan está entre os profissionais mais competentes do ofício que escolheu para viver. Teria lugar certo em praticamente qualquer categoria a que se oferecesse. Mas sua paixão é a Fórmula Indy, não faz questão de esconder. Mesmo com o título de 2004, falta-lhe uma vitória nas 500 Milhas de Indianápolis, uma lacuna cujo preenchimento lhe parece ser questão de honra.

Eles, Barrichello e Kanaan, tratam-se como irmãos, e é um sentimento que nada tem de jogo de cena. Mantêm a amizade sólida há décadas, abraçaram em parceria a criação de instituto filantrópico, vivem disputando provas festivas de kart juntos. Rubens já confessou, tempos atrás, que a Indy lhe atrai, e admitiu que não considera a possibilidade de encarar a categoria, citando o receio latente de Silvana, sua esposa, quanto aos ovais norte-americanos. Rubens, aos 38 anos, aproxima-se da aposentadoria na Fórmula 1, embora evite o assunto – a mim, disse há algum tempo que a hora certa de parar é “quando o (preparo) físico for para o brejo”, o que pode avalizar sua permanência lá por mais algumas temporadas.

Diante dos fatos, Rubens há de nos dar licença para supor que manter – talvez chefiar, inclusive – uma equipe na Indy lhe poderia ser uma opção de negócio para o futuro, talvez o futuro que o aguarda antes mesmo de dizer tchau à F-1. Se um dia fizer isso, eu tenho o nome de um piloto para indicar a ele. O de um baiano que, apesar do conturbado momento profissional, parece estar de bem com a vida.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

As teorias do mundo...









Analfabeto político que sou, vejo aqui a estupidez exercida com esplendor. Quem, afinal, financia esse tipo de coisa?

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mataram o portuga (1)

Essas coisas circulam a torto e a direito pela internet. Ainda assim, atenho-me ao que eu mesmo vejo e fotografo. Não incorrer em fiar montagens ou armações, e esses truques também abundam nos e-mails que se mandam a toda hora, já seria um bom motivo para isso.

Sempre que faço menção de começar uma série de alguma coisa por aqui, morre no terceiro ou quarto post. Essa aqui deve chegar um pouquinho mais longe. O cotidiano da gente, afinal, é abarrotado de coisas daquelas capazes de fazer Camões ficar de bruços na tumba.

E vai haver, seguramente, aquele amigo leitor que vai sugerir "que burro, dá zero pra ele", enquanto busca lá no fundo da memória precisar o dia em que tropeçou no mesmo erro absurdo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Os nomes da Truck

Não chega a ser exatamente uma novidade, mas registrar não custa, até porque a dúvida sobre quem corre e quem não corre foi assunto dias no Twitter. Domingo agora começa em Santa Cruz do Sul a temporada da Fórmula Truck. Que, sai ano e entra ano, parece permanecer imune às crises que assolam o automobilismo brasileiro. E na corrida gaúcha de daqui a seis dias serão 23 os pilotos em ação. Três deles são estreantes, algo atípico para a categoria que por anos mantém a lista de chamada mais estável do esporte no país.

A marca com maior número de caminhões na pista, pelo menos nesta reta inicial do Campeonato Sul-Americano e Brasileiro, é a Scania, com cinco, quatro deles remanescentes. Pedro Muffato (foto), embora vá estrear caminhão novo, segue com a marca em sua própria equipe, a Muffatão Racing. A goiana Original Reis Peças mantém José Maria Reis e Leandro Reis, tio e sobrinho. O atual campeão Roberval Andrade, que rebatiza sua equipe como Ticket Car Corinthians Motorsport, passa a ter um novo companheiro de equipe, o paulista Luiz Lopes.

A Scania é recordista de títulos de pilotos. Tem cinco taças – foi campeã em 1996 com Renato Martins, em 1997 e 1998 com Osvaldo Drugovich Júnior, em 2002 e 2010 com Andrade.

A Volkswagen, que acaba de acrescentar mais um título de Marcas a seu vitorioso currículo na categoria, mantém a parceria com a RM Competições, responsável por seus quatro caminhões no grid. A equipe mantém seu quarteto de pilotos com Renato Martins, Débora Rodrigues, Felipe Giaffone e Valmir “Hisgué” Benavides, todos aí na foto, com o chefão da marca na América Latina, Roberto Cortes, e demais executivos da empresa. A Volks obteve três títulos de pilotos na categoria – em 2006, com Martins, e em 2007 e 2009, com Giaffone.

Também com quatro caminhões, todos sob a batuta da ABF, surge a Mercedes-Benz. A equipe ABF/Mercedes-Benz mantém o paranaense Leandro Totti e acolhe de volta à categoria o gaúcho Régis Boessio. Pela ABF Desenvolvimento Team, o candango Geraldo Piquet e o paranaense Wellington Cirino (foto) vão para seu décimo ano consecutivo dividindo o mesmo box. Foi Cirino quem conquistou os quatro títulos da marca nos campeonatos de pilotos, em 2001, 2003, 2005 e 2008. José Cangueiro, um adepto da marca por anos e mais anos, sai de cena.

Voltando gradativamente ao primeiro pelotão, a Volvo, bicampeã em 1999 e 2000 com o gaúcho Jorge Fleck, é outra que começa o campeonato com quatro campeões na pista. Diumar Bueno segue com equipe própria, agora chamada DB Motorsport, enquanto João Marcos Maistro mantém o caminhão da Clay Truck Racing. Ambos são paranaenses. A marca passa a contar com uma nova equipe, a TNT Energy Team. Seus pilotos serão o paulista André Marques e o argentino Luis Pucci.

Outras duas marcas terão três caminhões na pista, cada. A Iveco vem disposta a deixar para trás o fato de ser a única marca presente na Truck que ainda não conquistou nenhum título. Sua equipe oficial, a Scuderia Iveco, mantém o pernambucano Beto Monteiro, que em 2010 conquistou a primeira e até agora única vitória da marca, e traz o paulista Paulo Salustiano. Fred Marinelli, que dá as cartas por conta própria na Marinelli Competições, também mantém o modelo Stralis da marca.

Já a Ford, campeã em 2004 com Monteiro, terá como representantes Adalberto Jardim, mais uma vez competindo pela própria equipe, a AJ5 Motorsport. A DF Motorsport, coordenada por Djalma Fogaça, mantém o ascendente Danilo Dirani e promove a estreia da gaúcha Cristina Rosito, os dois aí do lado. Cristina é a quarta mulher a disputar uma corrida na história da categoria – além de Débora, também já competiram na Truck, em épocas distintas, a pernambucana Danuza Moura e a paranaense Márcia “Furacão” Arcade.

O público da categoria, habituado ao grid com 25 caminhões, há de notar as ausências do paulista Vignaldo Fízio e do paranaense Fabiano Brito, que no último ano pilotaram os caminhões Ford preparados pela ABF. Nesta temporada, as corridas terão largada sempre às 13h, pelo horário de Brasília.

As novidades e o cotidiano da Truck voltam a fomentar atualizações diuturnas, a partir de hoje, no site da categoria.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Restam seis vagas no grid da Stock

A RC Competições mantém o campeão Max Wilson e o patrocínio da Eurofarma

Nei Tessari, jornalista, corneteiro e fução de plantão, deve ser o sujeito mais atento ao vaivém de pilotos e apoiadores no ambiente da Stock Car. Quem acompanha o blog dele, aquela coisa mal feita que é o Bobo da Corte, vem há tempos juntando as peças para chegar ao grid que se terá formado em Curitiba no dia 20 de março, data da primeira corrida da Copa Caixa.

A contragosto, como sempre, Tessari atendeu meu pedido de um levantamento a respeito para o jornal Motorsport, que está com a edição número 101 saindo do forno. E concluiu que, das 32 vagas no grid, 26 já estão preenchidas. Seja fruto de bisbilhotices ou de informações já oficializadas, eis aí o levantamento feito pelo colega. Que, aliás, não me engana. Ele é Nei, que eu sei.

Eurofarma-RC – Max Wilson (SP) e Ricardo Maurício (SP)
Red Bull/A. Mattheis – Daniel Serra (SP) e Cacá Bueno (RJ)
Full Time/Medley – Marcos Gomes (SP) e Xandinho Negrão (SP)
Böettger/Itaipava – David Muffato (PR) e Luciano Burti (SP)
RCM – Lico Kaesemodel (PR) e Thiago Camilo (SP)
Full Time 2/Cosan – Nonô Figueiredo (SP) e Valdeno Brito (PB)
Hot Car – Giuliano Losacco (SP) e Eduardo Leite (SP)
Vogel Motorsport – Tuka Rocha (SP) e Allam Khodair (SP)
Scuderia 111 – Júlio Campos (PR) e Alan Hellmeister (SP)
A. Mattheis – Alceu Feldmann (PR) e Popó Bueno (RJ)
Bassani Racing – Diego Nunes (SP) e Denis Navarro (SP)
RZ-Crystal Racing – Ricardo Zonta (PR) e Cláudio Ricci (RS)
AMG Motorsport – Atila Abreu (SP)
Officer-Pro GP – Duda Pamplona (RJ)
Amir Nasr – William Starostik (PR)
JF Racing – Rodrigo Navarro (SP)

ATUALIZANDO EM 21 DE FEVEREIRO, ÀS 18h02:
Não vou mexer no título, mas o próprio blog do Tessari evolui, nesse post aqui, a conta dos pilotos confirmados, especulando que Denis Navarro, que teve participações na F-3 e na Copa Montana, vai ocupar a outra vaga da Bassani Racing. Por conta, na carona do colega, tomei a liberdade de atualizar a tabela aí de cima.

ATUALIZANDO DE NOVO EM 23 DE FEVEREIRO, ÀS 8h57:
Vou arriscar mais um pitaco aqui sem mexer no título lá em cima. O que eu tinha ouvido na "rádio-corredor" confirma-se pelo press-release que recebo do Tiago Mendonça. Cacau Ricci acompanhou o patrocínio da Crystal no trajeto entre as oficinas da Amir Nasr Racing e da agora rebatizada RZ. Vai ser o parceiro de Ricardo Zonta. E restam só quatro vagas no
grid.








Depois de sete anos na Vogel, Thiago Camilo leva para a RCM, equipe também comandada por Rosinei Campos, seu patrocínio da Ipiranga

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

E se?



E se isso tivesse dado certo?

Toparíamos tudo por dinheiro? Viveríamos num leilão permanente? Recorreríamos às cartas? Poderíamos confiar nos nossos universitários?

Gugu seria substituto imediato do presidente e Renato Barbosa (lembram?) seria ministro da Cultura? Ratinho voltaria à Câmara?

As cartilhas com os programas de governo repetiriam no mínimo três vezes a explicação de cada simples procedimento?

Os carnês que os brasileiros pagam lhes seriam revertidos em benefícios diretos ao fim de cada ciclo?

O informativo "A Semana do Presidente" teria continuado no ar? O banco Panamericano teria sido igualmente criado no primeiro ano de mandato do novo presidente? Caso sim, teria quebrado 20 anos depois?

Sigam aí, nos comentários, com a lista dos pertinentes e indispensáveis questionamentos.

Suprassumo da estupidez

Adolescentes e jovens nas esquinas com semáforos, todos pintados e cobertos de lama da cabeça aos pés, implorando moedas aos motoristas que ali param.

São as práticas dos tais trotes. Gente que entra na faculdade, em boa parte dos casos determinada a um futuro melhor para si e para os seus, e que se sujeita a isso em nome da bebedeira de quem chegou antes ao mundo acadêmico (nunca entendi por que se diz “acadêmico”). Trocados amealhados que vão custear a festa dos veteranos.

Já presenciei trotes inteligentes, o exemplo clássico é o da doação de sangue, que submete os “calouros” à sempre recomendável atitude, e do qual participa quem quer. E, por vezes, os “veteranos” também doam.

Mas não foi nada disso que vi hoje na esquina da Rio Grande do Sul com a Sete de Setembro. Por que se sujeitam a isso? O sistema educacional poderia admitir algo mais estúpido que os trotes? Não é caso de polícia?

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Mais sertanejo na veia

Eis que ontem pintaram na área Ataíde & Alexandre. Comemorando 30 anos de carreira e divulgando as músicas do 16º disco, que acabou de sair do forno, os irmãos fizeram um show pra lá de animado no Clube Candoca.

Já conhecia os dois irmãos desde 2003, época em que estouraram com a divertida “Tá nervoso, vai pescá”. Ataíde merece admiração maior por ser corintiano, o que deve lhe render bons motivos para um sarro à custa do palmeirense Alexandre. Acompanhei dos estúdios da Capital FM, à tarde, a participação deles no programa do Robson Macedo. Lá apresentaram em primeira mão alguns dos sucessos do novo disco – que estão disponíveis também no novo site da dupla.

E estivemos, Juli e eu, no show deles à noite. O que é sempre recomendável, mais ainda desde que formamos dupla sertaneja, eu e ela. Tive a honra de apresentar a festa, inclusive. Qualquer música é melhor quando apresentada por seu dono, foi o que me ensinou um velho amigo, mais velho que amigo.

Alexandre também é, sem exageros, um dos maiores e melhores compositores do gênero no país. A título de mero exercício, se você ouve música sertaneja, faça uma lista de suas cinco músicas preferidas. Arrisco a lhe pagar uma Itaipava Premium se pelo menos uma não levar a assinatura dele.

Hoje à noite Ataíde & Alexandre fazem show na vizinha Toledo. Não será surpresa se a gente der uma esticada até lá pra ouvi-los de novo.

Pirataria da boa

Depois de seis anos de merecido descanso, como anuncia a chamada que veicula há dias, João Carlos Gallo está de volta à sua praia.

Humorista dos bons, qualidade que mantém apesar de ser fervoroso torcedor do Vasco da Gama, Gallo retoma hoje na Capital FM o “Telefone Pirata”, programa que converteu em grande sucesso durante vários anos.

Voltam os telefonemas bem sacados, volta a divertida participação da Luzinete – aí acima, os dois, agora há pouco, durante a gravação da edição de hoje. A piada de mau gosto nesta nova fase do programa ficou por conta do Ivan Luiz, diretor da rádio, que me escalou para as paródias. A de hoje, por exemplo, é de um extremo mau gosto – como serão todas as demais, até que me mandem embora.

Enfim, vale acompanhar. O “Pirata” vai ao ar a partir das sete da noite. Quem não alcança a 102,7 no rádio pode acompanhar o programa no site da Capital.

Ah, claro. Sugestões de telefonemas e paródias para as próximas edições são sempre bem vindas - para tanto, o e-mail pirata@capitalfm.com.br já está à disposição dos corneteiros de plantão.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Endurance Series no telhado da CBA?

Então que houve, ou teria havido, reunião ontem (eu havia escrito “hoje”, mas já passou da meia-noite) na CBA. Presentes a ela, estiveram, ou teriam estado, presidentes de federações e os chefes dos departamentos da entidade, ou conselhos que os valham.

Em pauta, dentre tantos assuntos, o Brasil Endurance Series, anunciado há dias para ser promovido sob a batuta de Toninho de Souza, com a organização das provas ficando a cargo das federações do Paraná e de São Paulo, como exposto aqui e em tantos outros blogs e sites.

E consta que Rubens Gatti e Rubens Carpinelli, presidentes das duas federações citadas, tenham negado veementemente sua autorização a de Souza para o anúncio do campeonato, bem como haveria, ou há, uma regra em vigor pela qual qualquer competição que leve “Brasil” no nome seja de propriedade da CBA, só podendo ser trazida a efeito com concordância da, como diria meu colega locutor Francisco Marques, entidade-máter do automobilismo brasileiro. E que não há, definitivamente, aval da CBA ao anunciado Brasil Endurance Series.

Ademais, a CBA já teria lavrado, com a propriedade que se lhe considera ser de direito, cinco datas para o Campeonato Brasileiro de Endurance: Três Horas de Guaporé, no dia 24 de abril; 500 Quilômetros de Brasília, em 10 de julho; 500 Quilômetros de Interlagos, em 4 de setembro; Três Horas do Rio de Janeiro, em 9 de outubro; e 500 Milhas de Londrina, em 11 de dezembro.

Pode ser tudo mentira minha. O que mais há no automobilismo do Brasil, afinal, é jornalista semeando discórdia.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

300 Milhas de Interlagos

Nos últimos dias, em papos pelo MSN ou mesmo pelo canal aberto do Twitter, respondi várias vezes à mesma pergunta. Meu eleitorado quer saber em que categorias de automobilismo vou trabalhar como locutor em 2011.

Como nem eu mesmo sei, é exatamente isso que tenho respondido, que não sei. Mas já é fato que não passo o ano todo longe de um microfone em autódromo – já desconsiderada a agenda de shows musicais de Luc & Juli –, posto que volto a Interlagos daqui a um mês e pouquinho.

Afinal, o parceiro Pedro Rodrigo me confirmou para 13 de março a realização das 300 Milhas de Interlagos. Imagino algo nos mesmos moldes dos 500 Quilômetros, evento que atendi nos dois últimos anos. Estarei lá para a locução de arena, claro. Pedro não anunciou a corrida nem nos sites dele, talvez fosse segredo. Como já recebi os vouchers de viagem e hospedagem, sei que a corrida sai.

ATUALIZANDO EM 2 DE FEVEREIRO, ÀS 17h46:
E-mail assinado por Antonio de Souza Filho – que dentre outros infortúnios é pai de Pedro Rodrigo –, que pingou agora há pouco na minha caixa de entrada, confirma não só a realização das 300 Milhas de Interlagos e toda sua programação, com largada às 15h. Estão definidas, segundo a mensagem, todas as seis etapas que vão compor o Brasil Endurance Series. Trata-se de um nome fantasia para a competição que vai somar os pontos das etapas dos campeonatos Paulista e Paranaense de Endurance.

Organização técnica e desportiva e cobrança de inscrições, de modo geral, estarão a cargo das federações responsáveis por cada etapa. À Interlagos Eventos Esportivos, empresa que tem Toninho e Pedro à frente, caberão promoção, divulgação e viabilização das seis corridas, que serão transmitidas ao vivo pela internet – com minha narração, presumo – e serão distribuídas, em videoreleases, para programas de TV sobre automobilismo no país inteiro.

Os campeonatos estaduais, claro, terão peso desportivo isolado. Três das etapas do Brasil Endurance Series vão acontecer em São Paulo – as 300 Milhas já citadas, as Três Horas de Interlagos, no dia 12 de unho, e a Interlagos 500, no dia 21 de agosto.

As outras três corridas, que paralelamente valerão o título paranaense, serão as Três Horas de Curitiba, no dia 24 de abril, as 300 Milhas de Pinhais, dia 9 de outubro, também no circuito localizado em Pinhais, e as 500 Milhas de Londrina, no dia 10 de dezembro (e não 11, como eu havia informado aqui anteriormente; grato, Daniel Procópio, pelo alerta). Cabe confirmar, mas parece-me que a corrida londrinense, em que trabalhei como locutor por três edições consecutivas, de 2007 a 2009, chega em 2011 à vigésima edição.

Nós na RIC

Era 6 de janeiro, nada a ver com a música que Fernando & Sorocaba lançaram com a Thaeme, quando tocou o telefone. Era o Paulo Segóvia, parceiro das antigas. Tinha lido no jornal que Luc & Juli tocariam naquela noite e pensou em convidar-nos para estar no dia seguinte no "Ver mais", programa da Theives Andrade na RIC.

E lá fomos, por que não? O próprio Segóvia postou o vídeo da participação no YouTube. Está aí.