segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A ressaca eleitoral

No pós-eleição, sem maiores rodeios, algumas reflexões de um sujeito totalmente burro em termos de política:

* Que será desse país se alguns dos candidatos derrotados ontem resolverem gravar CDs ou fazer ponta em times de futebol? Já imaginaram César Maia & Marcelinho, como dupla, levantando as multidões com o sertanejo universitário?

* Custo a acreditar que houve candidatos imprimindo santinhos de adversários para atirá-los às ruas. Fazer isso para o adversário ser chamado de porcalhão é algo que não tomaria o tempo e nem o pensamento de político nenhum. Definitivamente. não.

* Em 2002, Enéas Carneiro foi o deputado federal mais votado de São Paulo. Morreu. Em 2006, foi Clodovir Hernandez (esse era o nome verdadeiro de Clodovil) quem arrebentou na votação. Bateu com as dez. Eu, no lugar de Tiririca, trataria de fazer um bom seguro de vida.

* Com a derrocada total dos institutos de pesquisa, que elegeram Dilma Rousseff em primeiro turno e apontaram empate entre Beto Richa e Osmar Dias na caça à cadeira do Palácio Iguaçu, os marqueteiros de plantão já sondam a contratação do polvo Paul. Com seu passe em alta, outros tratam de providenciar a criação de novos moluscos – prática que, na política brasileira, não tem um histórico dos mais recomendáveis.

* Netinho de Paula, famoso por agredir mulheres, apanhou de uma na briga por uma credencial de senador. Tem lá seu significado.

* A parcos dias da votação, a justiça eleitoral mudou a regra da documentação. Título de eleitor, que só servia para isso, não garantia mais o direito a voto, mas qualquer documento com foto era suficiente. Consta que Cléo Pires apresentou uma edição da Playboy na zona eleitoral e votou sem transtornos.

* José Serra e Dilma Rousseff, quem diria?, vão aderir de corpo e alma à “onda verde” que tanto combateram.

* E Lulão, meu camarada corintiano, azedou depois do baque. Cancelou entrevistas, parece que mandou devolver os canapés e os destilados encomendados para a festa de ontem. Serra, dizem outros, levou um baque maior ainda.

* Ainda sobre Tiririca: o vídeo aí abaixo, resgatado pelo colega Bruno Vicária, mostra que ele já tem experiência suficiente para o que vai fazer em Brasília nos próximos quatro anos.



As três próximas semanas serão de muito riso, muita alegria, não tenham dúvida.

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