sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Gráfico ascendente para a GT3 Brasil

Ano passado, o primeiro da minha convivência com a GT3 Brasil, tive uma impressão muito clara, a de que a categoria vivia um processo sólido para ser tão grande e forte quanto merece. Passos lentos e firmes, sem grandes estardalhaços, estratégias estudadas com aparente minúcia.

Começou 2009, a crise financeira mundial acertou a categoria em cheio e o campeonato começou com grid minguado. Foi dada como morta pela mídia que a acompanha de um ou outro modo, enquanto competições concorrentes alardeavam seus feitos, experimentos e números, sem que se observe aqui qualquer contestação aos avanços de séries como a Stock Car e suas categorias de suporte ou a Fórmula Truck.

Admito ter temido pelo futuro da GT3, que tem uma proposta das mais interessantes - a mais interessante, eu diria - para quem vive o automobilismo, e aí incluo todos, pilotos, equipes, fãs, até a mídia especializada. O trabalho seguiu, as discussões tomaram rumos indesejados em alguns casos, houve cooperação de praticamente todos os envolvidos diretamente e o campeonato termina com o maior grid do ano, 14 carros. Já foi maior, claro, mas é comemorado por todos aqui tendo-se em vista os fatos vividos nos últimos meses.

Agora há pouco, acompanhei o briefing dos pilotos para a rodada dupla de amanhã e domingo. Os aspectos logísticos, promocionais e técnicos ali discutidos, obviamente, interessam apenas a quem tem envolvimento direto com tais aspectos, até por haver detalhes em demasia que não acrescentam nada a quem consome a GT3 Brasil como opção de entretenimento esportivo. Fica claro que a trajetória da competição é ascendente. Enquanto casos críticos começam a se manifestar na execução de outros regulamentos, é nítida a percepção de que a insistência e o esforço dos capitães do barco da GT3 terão seus efeitos positivos percebidos por todos.

Eu não estava errado. Gosto de acertar algumas, de vez em quando.

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