segunda-feira, 26 de abril de 2010

Ainda as credenciais de imprensa

Há dias devo aqui no BLuc um esclarecimento, tanto aos amigos que acompanharam o debate sobre o credenciamento de jornalistas e fotógrafos no automobilismo quanto, de modo especial, à colega Glauce Schutz, com quem já havia conversado na semana passada. Reencontrei-a no fim de semana em Curitiba, na etapa do GT Brasil.

É a agência de Glauce, a MS2 Comunicação, que assina a assessoria de imprensa do Campeonato Brasileiro de Endurance. Logo, coube a ela a missão do credenciamento na primeira etapa, que aconteceu na semana passada na pista de Tarumã. Naquele fim de semana eu atuava em Jacarepaguá no Porsche Cup e na Fórmula Truck e escrevi, por aqui, ter lido e ouvido relatos de que o acesso à credencial estava sendo dificultado como consequência dos novos sistemas que, há meses, a CBA trabalha para impor.

Glauce definiu o relato como infundado. Narrou que todas as credenciais de imprensa solicitadas para o evento em Viamão foram emitidas e explicou que, juntamente com a credencial, era fornecido ao solicitante um formulário sugerido pela assessoria de imprensa da CBA para que se comece a formar um cadastro de dados dos profissionais que atuam em cada evento. Tudo isso dentro do propósito do assunto tratado aqui na semana passada, e que recebeu atenção de vários colegas do meio. “Não houve nada além disso, talvez tenha havido uma interpretação equivocada”, supôs.

Glauce não escondeu ter ficado chateada com o que leu por aqui. “Buscamos atender todo mundo da melhor forma possível”, alegou. Justificativa quase desnecessária, já que conviver com ela esporadicamente no ambiente de corridas é o suficiente para ter certeza de que, sim, houve máxima solicitude.

Sempre tive bom relacionamento com Glauce e as pessoas que com ela trabalham, desde os tempos da velha Pick-up Racing. E confesso que não me ocorreu, na semana passada, que era atribuição dela o credenciamento no Brasileiro de Endurance. Seguramente ela teria prontificado qualquer informação a respeito.

Glauce não pediu ou exigiu explicações ao fato. Mas faço questão, ainda que com atraso, de esclarecer aos que acompanharam minhas considerações nos últimos dias que não houve, portanto, qualquer barreira no acesso ao credenciamento. Afinal, como diz um ex-professor meu de faculdade, é importante reconhecer e ouvir quem trabalha direitinho. Poucos fazem isso. Eu, semana passada, também não fiz.

2 comentários:

tarso marques lima disse...

Luc, parabens por essa serie de posts sobre credenciamento de imprensa. Seus textos sao muito bons e a discussao está sendo muito boa por aqui.

Uma coisa que eu tenho dúvida e gostaria de saber do pessoal envolvido em credenciamento (no caso a Glauce, Claudio, Wagner):

- qual seria o criterio ( ou os criterios) para se credenciar um fotógrafo ou um veículo de comunicação?

Pergunto isso pois vejo alguns profissionais que sao credenciados mas chegam no autodromo depois de treinos ou ate mesmo de corridas e as vezes vemos amadores (como eu) que possuem seu site e fazem o possivel para divulgar o automobilismo q tanto gostam e acabam tendo suas credenciais negadas em alguns eventos.

Gostaria de lembrar um fato ocorrido no WTCC, onde um fotógrafo apareceu no domingo após as corridas da porsche cup e da primeira corrida do WTCC e ainda pegou colete pra ir pra pista fotografar, enquanto tantos outros tiveram seu credenciamento negado.

Daniel disse...

E eu que achei o Brasileiro de Endurace não tinha Assessor de Imprensa, pois só encontrei materia
de assessoria de equipe.