Passei uns dias num rincão onde o grau de dificuldade é exatamente o mesmo para encontrar sinal no pente de internet móvel ou pepitas de ouro. Aleatoriamente, a operadora despejava uma remessa de tweets no celular, foi o que me permitiu acompanhar mal e porcamente o que a tuitosfera (não) estava pensando.
Foi a abstinência que faltava para atestar meu vício tuítico, para o qual ainda acredito haver cura. Sobretudo pelo grande número de mensagens que recebi manifestando preocupação com meu sumiço taimeláinico. Alguns tweets, que vou passar a chamar de tuítes, foram devidamente armazenados no meu caderninho de rascunhos e são reproduzidos aqui, para deleite daqueles que nada fazem a cada dia antes de ler minhas breves e valorosas pensatas.
Segue aí, pois, o que eu teria tuitado desde o dia em que saí de combate. A partir da indispensável leitura o ano de vocês pode começar. Ah, sim, e prometo nunca mais escrever “taimeláinico”.
3 de janeiro
Lugarzinho bonito e civilizado, até. E, pelo visto, ainda não descoberto nem por TIM, nem por Claro, nem por Vivo. Tem uma tevê, ao menos.
Começamos bem, com dois carros atolados na lama. Para evitar a fadiga, trabalhos abertos.
Teodora anda atacando de azul na novela. A cor dela é o rosa. As mulheres têm de se ater às suas cores, ora.
4 de janeiro
O Luc Júnior também começou bem. Caiu da rede e ganhou um puta galo na testa.
A prefeitura teve uma ideia de jêneo, e graças a ela todas as casas dessa região ficam sem água umas 16h por dia. Prefeito deve ser do PT.
Faltou um violão por aqui. Vamos dar um jeito nisso. Sempre damos um jeito em tudo.
Triste o noticiário da chuva em Minas. E por que a Patrícia Poeta (suspiro!) usa o escudo do Corinthians como pingente?
5 de janeiro
Vai começar o desafio. 12 pessoas que nunca se viram convivendo num ambiente, hã, hostil. É, amigo, vai ter amistoso da seleção brasileira.
O prefeito daqui é tucano, bisbilhotei hoje. E tem bom índice de aprovação. Tanto faz, o lance da água foi idiota do mesmo jeito.
E os ministros da Dilma, hein? O último que sair que puxe a descarga.
Luc Jr. se destaca por ser um carinha que se adapta a qualquer situação, é o que sempre digo.
Parece que “Os Normais - 2” não agradou. Eu gostei, ri bastante. Sou meio fora de mão.
6 de janeiro
A continuar assim, vou eleger todas as duplas sertanejas como a melhor de todos os tempos. Mas não vamos mudar o repertório.
Por falar em música sertaneja, acabamos de definir o repertório pro show de @Luc_e_Juli no dia 25 em Interlagos. Ficou bom, acho eu.
Tomara que barro não danifique a pintura. Ainda não lavei o carro.
Sempre quis fazer um carro de corrida com essas peças, nunca consegui. Os moleques conseguiram.
E o Luc Júnior, do alto de seus cinco anos, vai fazendo fila nos marmanjos que o desafiam no dominó. Eu nem me atrevo a enfrentar o hominho.
7 de janeiro
Inversão de papéis por aqui. Hoje fui eu a levar a Juli para o embarque – viajou a trabalho, volta amanhã. Ossos do ofício, e tal.
A passagem por Joinville, que é alvo de um quase bullying tuítico, rendeu muitas novas piadas sobre cidades ruins. Maioria cabem a Cascavel.
Hoje vi que levando o notebook lá pro meio do quintal o pente da Claro dá algum sinal. Muito empenho. Fico sem internet, mesmo. Faz bem.
Sabe o cara que vai pra longe de casa fazer o que nunca fez na vida? Esse sou eu, jogando bocha num sábado à noite. #tiozinho
8 de janeiro
Pedrão lembrou que a gente existe.
A cara do brother Nilceu Santos à bandeirada não disfarçou a decepção pelo terceiro lugar na Copa América de Ciclismo. Que foi muito bom.
O migué caiu, @BarackObama. Osama Bin Laden, que vende cachorros-quentes a alguns quilômetros, estava ontem no bar da bocha. E cheio da grana.
Vou aderir à tática pregada pelo @teojose: a partir do dia em que chegar em casa, só vou comer alface. Talvez me recupere em uns três anos.
9 de janeiro
A partir de hoje, atuo na assessoria de imprensa da Fórmula Truck. Desafio bacana, ambiente idem, e assim vamos em frente.
A Juli voltou com nosso violão. Desenferrujar é bom. Daqui a alguns dias, afinal, teremos o primeiro show em São Paulo. Ou os primeiros.
Que seria do mundo sem filas?, é o que me pergunto sempre.
Dia de notícias tristes. Pedrão, amigo desde quando tínhamos 6 anos, foi encontrado morto em seu apartamento. 12 facadas. O mundo é foda.
10 de janeiro
Dia de inventar alguma moda por aqui. É aniversário da @juli__monteiro.
Parece que o bicho está pegando com as taxas do autódromo de Interlagos, não consigo acompanhar direito. Bem, não é problema meu.
O show de babaquice começou e por três meses vai entreter meu amado-idolatrado-salve-salve país de merda. Espia lá.
E o dia termina com um bolinho, e tal. A Juli não deixou fotografar, só se tirasse as velinhas. Ficou sem a foto.
11 de janeiro
Pra que sair de casa se não for pra arrumar uma confusão, né?
Consegui rasgar o dedo em dois lugares. Anular direito, ou anelar direito, nunca sei. Logo sara.
Agora que me ocorreu: alguém lembrou de pedir aos parentes pra irem lá em casa colocar ração pro gato?
Hoje, fatalmente, vou perder o episódio da série sobre a Dercy. Por uma boa causa, ao menos. Menos mal que logo vai estar no YouTube.
12 de janeiro
Olhamos para o céu e concluímos: é hora de voltar. Além do mais vai ter show do Armandinho por esses dias. Melhor não corrermos o risco.
Caramba, esqueci de fotografar a pilha de latinhas de cerveja. Vão render um bom caraminguá ao tio da coleta seletiva. Boa viagem pra nós.
N.E.: A formatação de texto e fotos ficou horrível, eu sei; o Blogger mudou os comandos para esse tipo de coisa e tentar deixar os posts com uma cara mais ou menos ficou uma nhaca. Preciso reaprender a mexer com isso aqui.
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