Por e-mail, recebo um press release da Confederação Brasileira de Automobilismo. É esse aqui, também reproduzido no site da entidade. Uma entrevista pingue-pongue com Rubens Gatti, que é presidente da Federação Paranaense de Automobilismo e, desde que Cleyton Pinteiro assumiu a CBA, em março passado, comanda também o Conselho Nacional de Kart.
A mensagem principal que o material passa aponta para a correção de falhas que o kart brasileiro vivia e ainda vive, com tônica na meta de diminuição dos custos elevados, que representam o fantasma mais assustador para os garotos que sonham virar ídolos e seus pais.
A transição do ano passado na CBA ganhou contornos puramente políticos, seja na dita imprensa especializada, seja nos bastidores, ou ainda por pessoas simpáticas ou antipáticas ao ex ou ao atual presidente. Há muita gente que não gosta de Pinteiro, tanto quanto o sem-número de pessoas que nem sob tortura aprovam o trabalho de seu antecessor Paulo Scaglione.
Independentemente da preferência pela cor dos olhos desse ou daquele, é necessário ver o que se está fazendo, ou o que se está tentando fazer. Qualquer iniciativa capaz, de fato, de fazer do kart um esporte mais barato merece atenção e apoio. Gatti, também longe de ser uma unanimidade, é figura que eu trago sob alto conceito. O fato de ter o kart sob sua batuta, a meu ver, sugere credibilidade.
É importante dissociar pessoas de causas, tanto quanto procedor fiscalização plena e justa de seus feitos. Eu, por exemplo, nutro antipatia natural à figura de Lula. Ainda assim, tenho gostado de uma parte - minoritária, é verdade - dos feitos de seu governo.
0 comentários:
Postar um comentário