A maratona da Indy em São Paulo é intensa para todos que têm algum contato com a categoria. Tanto no pessoal quanto no profissional, dizia o apresentador que já se apresenta menos fausto que dantes.
Os dois últimos dias, por exemplo, foram de expediente quase ininterrupto das estudantes Patrícia e Raphaela, 22 e 21 anos, no hall do Holiday Inn, já citado noutra Indyotice minha. Ali as duas montaram acampamento na busca por fotos com todos os pilotos da categoria - vimo-las, Clóvis e eu, durante o igualmente já citado rabo-de-galo de ontem.
“Sou muito fã da Indy”, diz Patrícia. Como se precisasse. Conhece por rostos praticamente todos os 26 pilotos que vão correr domingo aqui no Anhembi. “Só os novatos que a gente não conhece direito, mas isso não é problema”, gabou-se, mostrando o guia que imprimiu com fotos de quase todos. “Alguns nem precisava de foto”.
A lista, da qual tomava conta como faria com um filho, tinha alguns excessos, casos de Ed Carpenter, Paul Tracy, Wade Cunningham, Simon Pagenaud e Davey Hamilton. Disse que se sentiria “realizada” se Scott Speed viesse para a corrida e revelou sua predileção por Sebastien Bourdais. “Por causa dele eu ando com uma bandeira da França, de dois metros, que ele já autografou duas vezes, uma na F-1 e outra ontem”.
Enquanto Raphaela não falava nada (“sou mais quietinha, mesmo”), Patrícia desfilava certa intimidade com a categoria. Mas não vai vir ao Anhembi no dia da corrida. “Vim no ano passado e achei uma furada, vou assistir pela televisão, em casa”, adiantou, para minha estranheza.
O bate-papo poderia ter ido longe. Mas chegou Graham Rahal. “Olha lá o Graham, vamos levar pra ele assinar”. Levar o quê? A bandeira dos EUA? “Não. As fotos que a gente tirou com ele ontem”. É, as fotos do primeiro dia já estavam a postos, devidamente impressas.
E lá foram elas abordar Rahal. E eu, para o Media Centre.
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