No paddock, cruzo com João Campos. E com Márcio “Mic”, seu filho. A foto, ao estilo capa de disco sertanejo (foi espontânea ou combinada?) já havia sido tirada pelo Cláudio Kolodziej.
Fora das pistas desde 2006, quando fez uma temporada modesta na Super Clio depois de impor por cinco anos à Pick-up Racing brasileira um domínio poucas vezes visto no automobilismo mundial, João passou a tratar da vida e a visitar eventos automobilísticos esporadicamente. Parece que nem foi a todas as corridas disputadas por Márcio no campeonato do Rio Grande do Sul.
Foi justamente a atuação do filho como piloto que devolveu João ao automobilismo. Os dois vão formar uma das duplas do Mercedes-Benz Grand Challenge, competição que, a partir do evento de 22 de outubro em Curitiba, também vai integrar o Itaipava GT Brasil.
Reconhecendo que o longo hiato sem vestir o macacão lhe poderá trazer dificuldades adicionais, ao menos na fase inicial do campeonato, João já prevê um duelo interno na equipe. “Vamos ter duas fases, uma em que sou o pai do Márcio, outra em que ele é o filho do João. Não sei qual vai vir primeiro”, tentou profetizar, bem-humorado.
João Campos foi um dos pouquíssimos pilotos que conheci capazes de proezas tão dignas de nota quanto merecedoras da discrição pela qual faço opção. Nada comprometedor. Só fatores um tanto pitorescos de um trabalho de cujo grau de dificuldade só tem ideia quem vive o automobilismo.
Bom ter o velho João de volta ao ambiente de trabalho.
P.S.: Sempre que indico número entre parênteses depois do título de algum post, claro, é sinal de que haverá, ou deveria haver, uma sequência de postagens, algo como uma série. Já iniciei aqui um catatau de séries que morreram no nada. Esta, tudo indica, será mais uma.
1 comentários:
Assisti o menino correndo aqui no Sul, e ele guia muito pra sua idade...1ª vez aqui no blog, já faz parte dos meus favoritos...Abs
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