quinta-feira, 9 de agosto de 2012

O Seixas avalizou

CASCAVEL - A volta da Fórmula Truck também trouxe a Cascavel, na semana passada, um sujeito recebido como visita ilustre por alguns desavisados. Falo do Fábio Seixas, jornalista que dá bons pitacos nas coisas do esporte, já rodou o mundo atrás das corridas de carros, tem um currículo tão vasto quanto a lista das boas histórias que gosta de contar, invariavelmente à mesa de um boteco - como a de sua volta ao mundo em 31 dias, que rendeu até um filme.

O Seixas, parceiro dos bons, já viu de tudo, ou quase tudo, em suas andanças e voanças por esse mundo de autódromos, corridas, carros velozes e o escambau. Dificilmente sairia impressionado com alguma coisa que visse cá na distante Cascavel, ele que cresceu e viveu em meio ao concreto de São Paulo antes de ser abençoado com a mudança de ares para a brisa carioca. Até porque Cascavel não é, não era, propriamente uma novidade para o nasal colega.

Mas impressionou-se, sim. Vendo há pouco o blog do Seixas, percebi que o renascimento do autódromo deixou-o encantado, de fato. E saiu daqui certo de que está aqui, em Cascavel, uma das melhores curvas do automobilismo mundial. A melhor, acho. Rendeu-se ao Bacião.

O Seixas voltou a abordar seu fim de semana cascavelense em sua coluna de hoje na Folha, que elegeu um ilustre personagem. Gosto de textos com personagem.

Imagino de quem sejam os olhos que brilharam no autódromo de Cascavel.

2 comentários:

Léo disse...

Acho que os olhos é de um Muleque chamado Luciano Monteiro Jr. hahaha
Realmente a pista de Cascavél é matadora, um dia vejo uma corrida ai.

Cesar G. Novak disse...

Léo, a partir da data que você tiver o prazer de assistir uma corrida em Cascavel, não vai mais deixar de ir a Cascavel.
Não é apenas o fato da pista ser excelente, mas é a vibração do público que participa a cada volta, e, quando você vê nos olhos de cada pessoa que está ali, percebe a emoção de estar fazendo parte do espetáculo, coisas que não se vê nos autódromos de Londrina e Curitiba. Sabe a emoção de assistir um bom show em que o artista depois do término, dá uma palhinha com mais uma ou duas músicas. Assim é o público de Cascavel, quando termina a corrida, fica todo mundo ali no autódromo, na expectativa de que por algum motivo poderia ter mais uma ou duas voltas, sem se preocupar se vai demorar uma ou duas horas para conseguir sair do autódromo, o importante é falar no outro dia a quem não foi, " eu estive lá participando da festa ".