domingo, 5 de agosto de 2012

Voltamos!

RIO - Ainda tenho 45 minutos até o embarque, então há tempo para alguns rescaldos dispensáveis do domingo. Começo com a Fórmula Truck, que deixei de acompanhar em Cascavel por um desses acasos do destino.

Gente saindo pelo ladrão no autódromo, o que é ótimo; trânsito caótico dentro e fora do autódromo, o que é um problema seríssimo, visto que nas próximas semanas haverá outros eventos de grande porte por lá, Stock Car, Brasileiro de GT, Moto 1000 GP, otras cositas más. Algo tem de ser feito com urgência, porque até os mais fanáticos fãs das corridas vão se encher logo, logo de esperar três ou quatro horas numa fila, dentro do carro, para sair do autódromo. Pelos relatos que recebi cá de longe, a intervenção dos agentes da Cettrans, dentro e fora do autódromo, não resolveu muita coisa. Reuniões à vista, é o que prevejo e espero.

Quanto ao evento, pouco a dizer e muito a comemorar. Foi gigantesco para todos, não apenas para quem se aborreceu nas filas de entrada e de saída. Na corrida, outra corrida boa como têm sido todas as da Truck.










Assustou a imagem do fogo no caminhão do João Maistro, as fotos feitas pelo fabriciolímico Zé Mário Dias mostram a dimensão do susto, com integrantes de várias equipes correndo ao box da Girho's numa tentativa desesperada de aplacar o incêndio. Parece que não foi perda total, o que alivia um pouco. O piloto escapou ileso dessa, o que alivia bastante.

Ademais, foi legal ver a Débora Rodrigues de novo no pódio, onde ela não aparecia desde o terceiro lugar na segunda corrida de 2006, em Fortaleza, aquela que o Pedro Muffato ganhou. O quinto lugar de hoje em Cascavel veio com uma ultrapassagem sobre o Fred Marinelli na última curva da corrida, o que, segundo me contaram, levou a torcida ao delírio. A Débora tem disso, sempre arrasta uma torcida e tanto com ela, e vou prestar atenção à atuação dela quando puder ver o VT da etapa, tudo indica que tenha feito uma corridaça, visto que largou em vigésimo. A Débora é legal, é do tipo de gente que não tem papas na língua, o que sempre tem minha admiração apesar das reações polêmicas que tal predicado possa implicar. Quando ao Pedro, lamentei por ele. Torci por um bom resultado dele hoje, faço uma leve ideia de quão importante seria para ele. Não deu. Às vezes as coisas não dão.

E foi legal, principalmente, saber que mesmo com todos os problemas de uma reestreia, no caso do autódromo, mesmo com a obra ainda não estando concluída - e debite-se parte disso à intervenção dos ambientalistas que travaram o trabalho por 21 dias depois que derrubaram uns tantos pinheiros lá dentro, os mesmos que devem ter dado tapinhas nas costas do prefeito hoje depois de recorrer aos contatos políticos para descolarem credenciais na faixa -, mesmo eu não estando lá, o que foi o pecado maior, tudo deu certo.

Sim, tudo deu certo. Cascavel voltou, gente do automobilismo.

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