A volta aos boxes depois do GP do México de 1986 proporcionou uma imagem bastante pitoresca, mesmo para uma época em que a Fórmula 1 ainda tinha bem menos frescuras que hoje.
René Arnoux, da Ligier, havia parado cinco voltas antes do fim da corrida, com problemas no motor. Na volta seguinte foi Stefan Johansson quem estacionou à beira da pista, com problemas no turbo da Ferrari. O francês e o sueco aguardaram o fim da corrida e tomaram uma carona providencial com Philippe Alliot, que levou a outra Ligier aos pontos, com o sexto lugar. Alliot, contudo, ficou pelo caminho na volta de retorno aos boxes, sem gasolina.
Foi aí que surgiu Nelson Piquet. Os três amontoaram-se na carenagem da Williams do brasileiro, que sobrevivia na disputa pelo título com o quarto lugar na corrida, e assim chegaram aos boxes.
A corrida mexicana de 25 anos atrás marcou a primeira das dez vitórias que Gerhard Berger conquistou na F-1, com a Benetton - a última, coincidentemente, aconteceu também pela Benetton, na Alemanha de 1997.
O austríaco, que disputou 211 corridas de 1984 a 1997, ganhou cinco GPs pela Ferrari - Japão e Austrália, em 1987, Itália, em 1988, Portugal, em 1989, e Alemanha, em 1994.
As outras três vitórias de Berger foram conquistadas ao cockpit da McLaren, no Japão em 1991 - aquele GP do "eu sabia!" -, Canadá e Austrália, em 1992.
Voltando àquele GP mexicano de 1986, Alain Prost, de McLaren, e Ayrton Senna, pela Lotus, completaram o pódio. Só os três completaram as 68 voltas da corrida - as Williams de Nelson e de Nigel Mansell e a Ligier de Alliot, que completaram a zona de pontos, terminaram uma volta atrás.
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