Quando falo ou ouço sobre Palestra, ou João Acir Sant'Anna, lembro de uma saia-justa que ele me fez passar em 1995 em Londrina. Chovia bastante, as corridas do Paranaense de Automobilismo já haviam acabado, e por lá apareceu uma moça muito bonita, menina nova, que procurou a varanda de uma das lanchonetes para ali ficar até que a chuva passasse. Predador por natureza, parti para o ataque. A xavecada – naquele tempo não existia o termo “xaveco” – ia bem, até que chegaram Palestra e Delci Damian, de caso armado, fingindo pressa, alertando que eu deveria ligar pra casa rapidamente porque a esposa estava precisando de leite para o nenê, que estava chorando. Aos 18, claro, eu não tinha esposa, nem nenê. E fiquei sem a morena bonita, também. Viados, o Damian e o Palestra.
Figuras divertidas, os dois. Palestra, eu soube hoje, deixou-me um presente. Chegou pelo correio, pacote enviado do Rio Grande amado pelo Paulo McCoy Lava, a edição número 70 da “Pista Livre”. Quem tem, lá na página 41, uma matéria falando de mim. Nunca tinha visto essa revista. A matéria está aí e, antes que vocês perguntem, o terrorista da foto sou eu, mesmo.

E de mim. Fico devendo essa ao Palestra. Um dia eu pago.
2 comentários:
Grande figura foi o Palestra! Boa pessoa, numa roda de conversa com certeza dariamos boas risadas...
O Palestra andava de Norte a Sul....
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