

Não foi coisa pouca o incêndio que tirou Matheus Stumpf da corrida de ontem do Itaipava GT Brasil. A imagem, de quando faltavam duas voltas para o fim da corrida, impressionou. Percebendo o problema, o piloto gaúcho atirou o carro para uma área de escape e, antes mesmo que parasse, já havia soltado o cinto de segurança e aberto a porta. E já tentava, com toda a falta de pose que a situação sugeria, sair o quanto antes daquele cockpit.
Um problema como esse tem implicações extras. Sobretudo quando acomete a dupla líder do campeonato, em que Matheus tem Valdeno Brito como parceiro - o paraibano, enquanto acompanhava o infortúnio pela TV, era a pura imagem da desolação. Uma hora depois da corrida, o clima lá no box da BMG-Ford já era bem mais ameno.

As fotos do acidente, cabe nota, foram feitas pelo Fernando Nunes, que postou algumas mais lá no Flickr.
Cheguei ao autódromo agora há pouco e passei lá no box. O carro está novinho em folha. O trabalho para reconstruí-lo foi até as três e meia da manhã. Não houve necessidade de reposição de nenhuma peça da carenagem. O motor foi trocado e, segundo me contou um dos mecânicos do time, a nova unidade já estava na carreta da BMG-Ford aqui no autódromo. Ninguém teve de ir à Argentina buscá-lo, pois.

Como diria o Cláudio Stringari, vice-campeão brasileiro de trocadilhos, o campeonato pegou fogo.
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