Vá lá que não seja pelo motivo mais nobre possível, mas fato é que o carrinho novo está na garagem, enfim. Novo, claro, é eufemismo. Digamos que tenha sido o mais aguardado.
Ainda faltavam algumas coisinhas, os menos desatentos já terão percebido que não há um único espelho retrovisor instalado. Não sei guardar segredo, então já revelo que também não há, ainda, cintos de segurança. Vou providenciar tudo isso até o fim da semana. Seria amanhã ou depois, prazo que sairá comprometido pelo feriado.
O tubarãozinho veio para a família há quase quatro anos. Tem lá sua história, quisera ter aqui para publicar, também, as fotos feitas pelo antigo proprietário, Paulo, que veio de uma cidadezinha do Rio Grande do Sul para Cascavel trazendo sua mudança no Chevettinho. Duvidei quando ele contou e, de pronto, as fotos saltaram da gaveta de seu pequeno comércio lá no bairro Faculdade. Até fogão veio aí dentro.
A compra do tubarãozinho foi algo estranho. Primeiro pela pronta concordância da Juli. As esposas, em horas assim, sempre olham de um plano diferente, consideram ressalvas, ponderam. Pentelham, às vezes. Naquela visita à bicicletaria do Paulo, a reação dela foi "olha, esse está bem bom, não dá para perder". Não estava barato, mas já havíamos olhado cada caco que dava dó.
Pintura externa, regulagens, pequenos acessórios e outros pequenos cuidados depois, tudo isso distribuído sem maiores atropelos num espaço de quase quatro anos, e está aí o tubarãozinho. Veio umas duas semanas antes do previsto, prematuridade que atribuímos aos amigos do alheio - a esse exato momento, duas e pouco da manhã, devo estar completando uma exata semana do sumiço do caçula da família motor.
Mas que estou indo pro serviço e pro boteco de carro novo, isso estou.
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