Deu boa audiência e grande repercussão, nas últimas semanas, a entrevista que os pilotos da família Fittipaldi deram ao "Linha de Chegada Entrevista", do SporTV. O barão Wilsão, Emerson, Wilsinho, Christian e Pietro, o caçula do "clã" de pilotos – esse é um termo bastante usado pelo colega Luiz Aparecido quando se refere aos Sperafico – garantiram um bate-papo dos mais interessantes com Reginaldo Leme. Foi uma hora de programa, haveria assunto para mais umas três semanas, no mínimo.
Só assisti ao programa no feriado de dias atrás. E lembrei que há pouco mais de três anos, durante uma das etapas do GT Brasil, que à época ainda não levava o nome da Itaipava, meu colega locutor Kaká Ambrósio comemorou o que definiu como um troféu em sua carreira jornalística: gravou uma entrevista com Emerson e Wilsinho, em plenos boxes de Interlagos.
Os dois, naquele campeonato, disputavam o GT Brasil formando dupla num dos Porsche da equipe chefiada pelo Washington Bezerra. Foi um grande marco na história da categoria, também, ter os irmãos Fittipaldi na pista. E a etapa de Interlagos coincidiu com o momento em que Wilsinho completou 50 anos de carreira, e foi um auê daqueles. Momentos legais, enfim.
Entendi, claro, toda a euforia do Kaká. Qualquer bate-papo com gente que tem tantas e tão boas histórias para contar é motivo de orgulho. Perguntar as horas para caras como Emerson e Wilsinho já é um marco na vida de simples mortais. Mas cadê a tal entrevista, afinal? Fui atrás do Kaká, que tem se dedicado à captura de trombadinhas e instituições afins pelas cercanias de São Paulo. Ele, de pronto, providenciou o envio do material, que preparou para o programa que apresentava na hoje finada RaceTV. Postei em minha conta no YouTube. Ei-lo:
A RaceTV faliu, fechou, sei lá o que houve. Nem quero saber. Não existe mais. Mas me deixou, digamos, uma grande saudade, que se torna ainda maior depois dos acontecimentos dos últimos dias.
Águas passadas. E aplausos aos Fittipaldi, sempre.
1 comentários:
Valeu, Luc, obrigado pelo prestígio de publicar essa entrevista no seu blog. Como você descreveu, foi mesmo um feito na minha carreira de jornalista vivida nos autódromos da vida. Poder bater esse papo com essas duas pessoas da mais alta estirpe do automobilismo mundial, não é um fato comum. E num momento em que os dois se reuniam de novo para pilotarem em parceria, depois de anos e anos, e no autódromo de Interlagos. Lembro que no dia os dois eram assediados por um mundo de gente e gentilmente me concederam essa entrevista absolutamente descontraída, ao vivo para a RaceTV.
Foi um grande barato. Causou até ciúmes ao Otávio Mesquita, que acabou se metendo no papo para não passar em branco. Xandy Negrão, quando viu, não perdeu tempo e tirou uma casquinha. Os irmãos velozes curtiram um bocado. Nota-se pelas risadas. Foi bacana.
Forte abraço e espero que o pessoal curta e comente.
Ah! essa ocorrência como "Paladino da Justiça" foi só um ímpeto momentâneo. Não pretendo seguir carreira, não!!!
Fiquem todos com Deus.
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