Resto do mundo das corridas, tremei. O Rio Grande do Sul não está para brincadeira.
Consolidado à glória do maior número de autódromos no Brasil, quatro dos 14 de fato existentes, o estado vive a fase de transformar quantidade e qualidade.
Primeiro, construiu-se aqui a pista de Santa Cruz do Sul. Tem lá suas necessidades de pequenos tapas, é verdade, mas está lá, vigoroso, firme e forte. Aí, um grupo privado de peito e de respeito ergueu essa beleza aqui, o Velopark. Recebe lá suas ressalvas, é verdade, mas como já disse várias vezes inovou o conceito para pistas de corrida, para nós e para exportar. Depois, Guaporé. Os desportistas de lá fizeram uma jogada simples e trabalhosa, correram atrás da grana e conseguiram, o autódromo ficou um brinco, também.
Aí, ficou para trás Tarumã, em Viamão, nos arredores de Porto Alegre. Ou não. Soube hoje de João Sant’Anna, piloto e presidente de clube de automobilismo, que já está tudo certo – “90% certo”, segundo as palavras dele – para a Petrobras bancar, depois de todo o trâmite burocrático que se enfrentou, a completa reestruturação do autódromo de Tarumã.
Esses adventos que o Rio Grande do Sul experimentam – e que comento aqui sem grande riqueza de detalhes ilustrando o assunto com belas fotos produzidas em Tarumã pela não menos bela Fernanda Freixosa – são fruto do bom trabalho que a gauchada faz, pautado na tradição que o estado tem no automobilismo. Tradição serve para isso, para dar vazão a ações concretas. Arrotá-la em mesa de bar não resolve a vida de ninguém.
1 comentários:
Boa notícia essa da Petrobras com Tarumã. Tomara que se confirme, precisa de investimento pesado. Na torcida
Postar um comentário