Recebo via DM, no Twitter, a indicação revelada hoje cedo, no briefing do Metropolitano de Marcas & Pilotos, que está nas mãos dos dirigentes de Cascavel a chance de sediar o Campeonato Brasileiro da categoria, que será desenvolvido em quatro baterias nos dias 14 e 15 de novembro.
Para tanto, informava a mensagem, bastava aos dirigentes da cidade viabilizarem a transmissão da competição pela televisão – o que quem vê de fora pressupõe ser uma tarefa facilitada, visto que a Master TV, principal geradora de eventos esportivos do país, também ser cascavelense.
Aqui de Jacarepaguá, procurei pitacos aqui e ali a respeito. De Nestor Valduga (foto), presidente do CTDN da Confederação Brasileira de Automobilismo, obtive a confirmação de que “é por aí”. O dirigente gaúcho não especificou a necessidade de canal aberto, por assinatura, por internet (só para ilustrar, seria apelação) ou coisa que o valha. “Diga ao pessoal da sua cidade que encaminhe a melhor proposta que conseguirem”, foi o que recomendou Valduga.
Após um rápido bate-papo, despedi-me e fui deixando o recinto que Valduga dividia com Djalma de Faria Neves, presidente da Federação do Rio de Janeiro. O gaúcho chamou-me de volta e frisou: “É no dia 15 de novembro”, reiterou. Tive, enfim, a certeza de que data é essa e ninguém muda.
Como já comentei aqui outro dia, Curitiba, bola da vez para receber o evento, não deve promovê-lo. Ninguém por lá tem interesse em assumir a tarefa. Pelo menos, ao que percebo, a volta do Brasileiro de Marcas & Pilotos deixa de ser dúvida. Vai caber a Cascavel, que tanto rema contra a maré para voltar a ter boas corridas, providenciar o que a CBA pede. Ou avisar de vez que não terá tais condições e devolver o ponto de interrogação ao campeonato.
A título de curiosidade inútil, o Autódromo Internacional de Cascavel não tem uma corrida nacional de automobilismo de circuito desde 11 de março de 2007, quando Geraldo Piquet venceu lá a abertura da temporada da Fórmula Truck.
Com a definição “automobilismo de circuito”, excluo as provas de arrancada, às quais, por pura questão de preferência, não dou a mínima pelota.
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