
Tal qual todas as séries do automobilismo brasileiro, de maior ou menor importância, chegou ao fim da temporada mostrando sinais de fadiga, realidade que hoje se atribui por convenção à crise – aliás, a crise já passou?
Sei que Luiz Fernando Pielak foi o campeão do grupo A. E que Gelson Veronese era, desde a etapa anterior, campeão do grupo N. Estava fora da cidade no domingo e não sei sequer quem ganhou as corridas.
Vá lá que os dirigentes do automobilismo cascavelense, que assumiram o leme do barco há pouco, ainda trabalham a seu modo para pôr a casa em ordem. Mas algumas coisas têm de ser observadas. O próprio site da categoria a esqueceu. Lá, estão em destaque releases sobre clientes da agência de assessoria de imprensa para a qual trabalho – obtive, no início do ano, a gentil permissão de incluí-los na seção de matérias, com emprego de login e senha. Não vi resultados na página, nem pontuação final.
A mídia esportiva de Cascavel também não confere ao Metropolitano de Marcas & Pilotos a atenção que merece por ser, dentre outras coisas, a competição que mantém alguma atividade no autódromo daqui. Na televisão, a última corrida com transmissão foi a terceira de 2006, numa iniciativa de Jorge Guirado na CATVE.
Encerrada mais uma temporada, a nona do Metropolitano, agora há tempo para as devidas reflexões. Miguel Beux, novo capitão do automobilismo cascavelense, terá coisa de quatro ou cinco meses para rever o que deu errado e tentar tacadas certeiras. Para bolar iniciativas capazes de trazer de volta à pista as dezenas de carros de corrida que estão encostados em oficinas e garagens de toda a cidade. Contabilizados os que compuseram o último grid do ano, devem ser mais de 70.
Faço meus votos para que o Metropolitano de 2010 – se acontecer – venha acompanhado de maior atenção nesse ponto. Categoria que não é vista não é lembrada.
(Em tempo: a foto que ilustra este post mostra uma largada do ano passado. Não sei onde conseguir uma de 2009.)
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