O bate-bola de hoje dos jornalistas de automobilismo tem como foco a volta da Lotus à Fórmula 1. Que não é a mesma Lotus, mas é a Lotus, que viria bancada por milionários malaios.
Considerando a volta da Lotus, as notícias de que a BMW Sauber arrumou comprador, com grana suíça, e a permanência a meu ver improvável da Renault, o Mundial do ano que vem teria 14 equipes, o que muitos acham o ó do borogodó.
Já houve mais. Em 1989, primeiro ano em que acompanhei corridas, havia bem mais que 30 carros. Havia pré-classificação para definir os 26 que disputariam cada corrida.
Na época, o galo aqui, com 11 anos, colecionava álbum de figurinhas da F-1. Lendo os relatos de hoje, puxei pela memória. E não é que saiu, sem consulta, a lista daquelas equipes todas?
Alguém no mundo normal lembra de Christian Danner com a Rial? Derek Warwick e Eddie Cheever na Arrows? A Onyx de Stefan Johansson? A Eurobrun com Gregor Foitek (a legenda do cineminha de fotos que o Cláudio Larangeira fez no Rio para o álbum era “Foitek rodou no asfalto e parou na grama”)?
Também tinha Roberto Moreno e Pierre-Henry Raphanel com a Coloni, que tinha um desenho feio e um layout lindo (na foto, Raphanel no túnel de Mônaco, na corrida em que Moreno conseguiu a última vaga no grid). A Dallara com Alex Caffi e Andrea de Cesaris. A Ligier com Nicola Larini, acho que o outro era Olivier Grouillard. A Lola, com Philippe Alliot, acho que o parceiro era Aguri Suzuki. Do número 26 para frente, a memória já não traz precisão...
McLaren, Tyrrell, Williams, Brabham, Arrows, Lotus, March, Benetton, Dallara, Minardi, Ligier, Ferrari, Lola, Coloni, Eurobrun, Rial e Onyx, por uma ordem numérica pretensamente correta, eram as 17 equipes da época. Tenho impressão de que falta mais uma, se houver alguém me aponte.
O Mundial de 20 anos atrás... Fui apresentado ao automobilismo quase que por acaso, no dia 26 de março de 1989, também. Era estreia do Domingão do Faustão na Globo, eu liguei uma Philco P&B na área de casa para assistir. Faltavam alguns minutos para começar o programa e passava o GP do Brasil, vitória de Mansell em Jacarepaguá, Brasil no pódio com Gugelmin, Senna já tinha se ferrado.
Acompanhei as oito ou nove voltas finais, achei aquilo do cacete. Galvão anunciou que duas semanas depois haveria outra corrida em San Marino, pensei “vou assistir”. E deu no que deu.
Dá para dizer que devo meu trabalho ao Faustão, quem diria.
Considerando a volta da Lotus, as notícias de que a BMW Sauber arrumou comprador, com grana suíça, e a permanência a meu ver improvável da Renault, o Mundial do ano que vem teria 14 equipes, o que muitos acham o ó do borogodó.
Já houve mais. Em 1989, primeiro ano em que acompanhei corridas, havia bem mais que 30 carros. Havia pré-classificação para definir os 26 que disputariam cada corrida.
Na época, o galo aqui, com 11 anos, colecionava álbum de figurinhas da F-1. Lendo os relatos de hoje, puxei pela memória. E não é que saiu, sem consulta, a lista daquelas equipes todas?
Alguém no mundo normal lembra de Christian Danner com a Rial? Derek Warwick e Eddie Cheever na Arrows? A Onyx de Stefan Johansson? A Eurobrun com Gregor Foitek (a legenda do cineminha de fotos que o Cláudio Larangeira fez no Rio para o álbum era “Foitek rodou no asfalto e parou na grama”)?
Também tinha Roberto Moreno e Pierre-Henry Raphanel com a Coloni, que tinha um desenho feio e um layout lindo (na foto, Raphanel no túnel de Mônaco, na corrida em que Moreno conseguiu a última vaga no grid). A Dallara com Alex Caffi e Andrea de Cesaris. A Ligier com Nicola Larini, acho que o outro era Olivier Grouillard. A Lola, com Philippe Alliot, acho que o parceiro era Aguri Suzuki. Do número 26 para frente, a memória já não traz precisão...
McLaren, Tyrrell, Williams, Brabham, Arrows, Lotus, March, Benetton, Dallara, Minardi, Ligier, Ferrari, Lola, Coloni, Eurobrun, Rial e Onyx, por uma ordem numérica pretensamente correta, eram as 17 equipes da época. Tenho impressão de que falta mais uma, se houver alguém me aponte.
O Mundial de 20 anos atrás... Fui apresentado ao automobilismo quase que por acaso, no dia 26 de março de 1989, também. Era estreia do Domingão do Faustão na Globo, eu liguei uma Philco P&B na área de casa para assistir. Faltavam alguns minutos para começar o programa e passava o GP do Brasil, vitória de Mansell em Jacarepaguá, Brasil no pódio com Gugelmin, Senna já tinha se ferrado.
Acompanhei as oito ou nove voltas finais, achei aquilo do cacete. Galvão anunciou que duas semanas depois haveria outra corrida em San Marino, pensei “vou assistir”. E deu no que deu.
Dá para dizer que devo meu trabalho ao Faustão, quem diria.
2 comentários:
A Ligier era formada por Arnoux e Grouillard, Luc. Foi a primeira temporada que assisti, e a que mais me recordo...
McLaren, Tyrrell, Williams, Brabham, Arrows, Lotus, March, OSELLA (Larini e Ghinzani), Benetton, Dallara, Minardi, Ligier, Ferrari, Lola/Larrousse, Coloni, Eurobrun, ZAKSPEED (Schneider e Suzuki), Onyx, Rial e AGS (Tarquini e Winkelhock).
E sim, eu lembro disso de cabeça. Acho que não sou normal.
Eu lembro bem que, em 1990, no auge de meus 12 anos, estava em Interlagos para o treino de sexta feira, e vi todos esses carros que não marcaram pontos em 1989 fazerem o pré-qualify.
Se não me falha a memória, mais de 30 carros estavam inscritos pra F1 (acho que 36) e só 30 participavam dos treinos oficiais, pois seis eram "limados" no pré-qualify. Depois, nos treinos classificatórios, só 26 largavam no domingo. Era uma briga de foice só pra pôr o carro no Grid! Bons tempos!
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