A farra do dia corre por conta da confissão feita por Nelsinho Piquet à FIA, de que bateu de propósito durante uma corrida para beneficiar sua equipe e seu companheiro de equipe. A história, para quem não a conhece, está aqui, mais do que esmiuçada por quem é do ramo.
Não vejo a confissão de Nelson Ângelo como algo mais sério do que sua atitude na corrida – primeiro pela burrice de arriscar o pelo para manter o emprego, segundo pelos riscos implícitos. As justificativas não justificam nada.
O que eu penso ou deixo de pensar não deve estar entre os dez maiores problemas de Nelson Ângelo para hoje. As devidas punições, o mercado e a vida haverão de providenciar. Questão resolvida, também.
Nelsinho foi um dos precursores da onda automobilística no Twitter, onde despacha como @NelsonPiquet. Despachava, na verdade, já que não tuíta nada há quatro dias – sua última mensagem foi um jabá de patrocinador. Contabiliza exatos 80.925 seguidores, número que, imagino, vá cair como repercussão insignificante do que estão definindo como escândalo.
Nada do que aconteceu é surpresa. Dos que acompanham a história de perto, alguns até dizem que era previsível.
De tudo isso, a única coisa que me desperta curiosidade é o possível – provável e iminente, eu diria – pronunciamento de Nelsão pai a respeito. Se falar o que deve ter para falar e o fizer com seu estilo de sempre, o mesmo que o pôs em eterna indisposição com a imprensa brasileira, vai proporcionar momentos impróprios para o horário. Talvez, divertidos.
Podem atribuir a Nelsão todos os defeitos. O que nunca lhe faltou foi franqueza na hora de abrir o bico. Sempre falou o que bem entendeu. É claro que há de abrigar o rebento sob suas asas, defendê-lo como puder. Ainda assim, eu aposto alguns vinténs que Nelsão, se consultado, foi ou teria sido voto contra a presepada em Cingapura.
Sou o único morrendo de vontade de escutar o que tem a dizer o tricampeão? Fala, Nelsão!
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