A rodada da NBA também foi marcada por manifestações dos ditos astros da liga, que prometeram doações e convocaram os fãs do basquete a contribuírem para que se possa restabelecer as condições do país que teve a capital devastada por um terremoto dias atrás.
Suponho até que algumas das doações milionárias assinadas pelas próprias celebridades tenham sido movidas por esse propósito. Aparição na mídia. Ainda assim, os dólares e euros doados por eles e pelos seus fãs por conta de seu envolvimento nos eventos de ontem serão utilíssimos para alimentar e abrigar quem perdeu tudo o que tinha naquele lugar do centro das Américas. Que tenham mídia, pois.
Quem me dera poder enviar aos haitianos milhares ou milhões de dinheiros. Daqui de casa foram, via Corpo de Bombeiros, uma caixa com litros de leite em embalagem do tipo “longa vida” e algumas unidades de alimento enlatado. Envios modestos que vão, em Porto Príncipe e região, juntar-se aos do povo de Hollywood e de tantos outros simples mortais. Donativos triados por milhares de voluntários – numa cruzada onde trabalham juntos, de mangas arregaçadas, o democrata Bill Clinton e o republicano George W. Bush, ex-presidentes da maior potência econômica do planeta.
As pessoas são assim. Com todos os defeitos que têm, sensibilizam-se quando há outras pessoas vivendo situações extremas. E ajudam como podem, felizmente há as que podem bastante. Ah, sim, também há as que procuram deslizes nas atitudes de quem se propõe a ajudar de alguma forma. Seres insignificantes, eu definiria.
Enquanto escrevia esse post, consultei vários portais de internet buscando algumas informações a respeito das campanhas de ontem. Foi difícil achar, encontrei-as no Último Segundo. Outros portais devem ter explorado o assunto também, sem maior destaque, e não tenho paciência para maratonas de cliques. Todos, isso me chamou atenção, destacavam em suas front pages o BigBrother Brasil.
Quem sou eu para elencar as prioridades alheias, afinal?
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