quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

É tempo de BigBrother. Vai espiar?

E começa por esses dias a décima edição do BigBrother Brasil. As chamadas já estão no ar mostrando os participantes, uma das participantes é xará da minha irmã e as comparações lá na casa da mãe serão inevitáveis, a "casa mais vigiada do país" vai receber um maquiador que atua como drag queen, o que vai apimentar o enredo do BBB, o - ou "a"? - drag sai com a vida feita mesmo se não vencer o prêmio máximo. Mas vai vencer, porque a Globo sabe que todo seu público, por mais preconceituoso que seja, também é hipócrita e coloca-se como bom aceitador das polêmicas opções alheias.

Com um pouquinho de tempo sobrando, dei uma "passeada" hoje pelo YouTube. Divertia-me com vídeos que mostravam erros de jornalistas na televisão - mania feia, essa nossa, de ver graça na desgraça alheia -, alguns com exemplos mal-educados de torcedores de futebol contra o locutor Galvão Bueno, até que surgiram links do BigBrother brasileiro. Grande maioria deles, claro, tentando mostrar os fatores negativos do programa. Que são muitos, inclusive.

Ninguém, além da Globo, fala bem do BigBrother. Reza a lenda que Pedro Bial e Fausto Silva não suportam os motivos do programa e só o engolem por conta da lógica do manda-quem-pode-obedece-quem-tem-juízo. Sei lá, é problema deles, e se são pagos para enaltecer o reality show, têm mais é de fazê-lo. Mas fato é que, pelos próximos dois ou três meses, o Brasil que condena o BBB vai parar toda noite para ver a saga dos "herois". E cada um vai eleger seu "brother", vai torcer, vai mandar e-mails, pagar os centavos e mais impostos do telefonema para livrá-lo das eliminações do jogo.

E o BigBrother vai dividir atenções com o Carnaval, alguns participantes vão para a Sapucaí, o programa vai terminar depois de todos terem cumprido seus roteiros, o vencedor vai participar de um catatau de programas da Globo, vai cair no esquecimento e o país retomará sua rotina. Que é quase tão medíocre quanto o BigBrother, mas que faz doer quando lembramos tratar-se da vida real.

De espiadinha em espiadinha, vamos lá.

2 comentários:

Claudio Stringari disse...

Darei uma espiada de leve, pois a Thessália, ou @twitess, é de casa. Estudou com minha irmã da 3ª a 5ª série e depois, quando teve a Valentina, fez uso do berço e de outros apetrechos que eram da minha filha Paola. Torço por ela! Quem sabe, sobre uns trocos pelo empréstimos dos acessórios... rs

Anônimo disse...

também vou espiar, pois sou amigo íntimo da cláudia. poucos dias antes ela me fez uma visita lá em casa. como costuma fazer de 4 a 8x ao ano... pediu c eu permitiria sua participação... a resposta taí pra vcs conferirem... mas com respeito. abraços..