
Não vem ao caso. O “Boto” reúne textos que Gomes escreveu em suas andanças – ou voanças – mundo afora atrás do Mundial de F-1, que cobriu para um catatau de jornais, rádios, TVs e o cambau de bico. Devo ter lido maioria deles, já que O Paraná, o diário para o qual trabalhei durante quase uma maioridade, integrava a rede de jornais atendidas pelo baixinho jornalista. Lê-los-ei novamente, pois.
Gomes escreve com picardia. Sempre escreveu, há alguma dose de ironia até mesmo em seus textos informativos. Têm a cara dele, cabe a cada um concluir se isso é defeito ou qualidade – imagino o resultado de uma enquete eventual a respeito. Não é daqueles jornalistas amados ou odiados, como define o clichê. Via de regra, é só odiado, pelas posturas que assume. Costuma se lixar para o que pensam os outros e deixa isso muito claro, sobretudo em tempos de interatividade integral por conta dos mecanismos viabilizados pela internet.
Uma leitura bem-humorada, acima de tudo, foi o que me atraiu no “Boto”. Sou vagabundo para ler. Na faculdade, ensinaram que o bom jornalista deve ler ao menos um livro por mês. Alguns que conheço leem um por semana. Li uns três ou quatro na vida toda. Mas recomendo o “Boto”. Não me perguntem onde tem pra vender. Mais prático é tratar a encomenda por e-mail com a Alessandra Alves, da editora Letra Delta. O endereço é alessandra@letradelta.com.br.
"O Boto do Reno"? Que diabos tem isso a ver com F-1 e viagens? Está respondido em alguma das trezentas e tantas páginas. O “Boto” tem aplicações práticas, inclusive. Li um texto, só, e já aprendi a descascar batatas para as maioneses dominicais.
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