Ritmo louco, o do trabalho nas 500 Milhas da Granja Viana. Foi uma das poucas coisas no ano, por exemplo, que conseguiram me afastar do Twitter. Na pista, uma prova movimentada, legal, com os inevitáveis acidentes e a vitória de Felipe Massa. A terceira dele, que cruzou a linha de chegada repetindo o gesto de "nana nenê" que o Bebeto fez na Copa de 1994. Felipinho, filho do Felipe, nasceu na segunda-feira.
Júlio Campos e Lucas di Grassi também pilotaram o kart vencedor, os fatos de pista já são de conhecimento de todo mundo. Estão nos sites especializados, passou na TV, houve uma mídia considerável, tem tudo também na página oficial da prova na internet, o caminho pra ela está aqui.
Saí da Granja valendo menos que a capa da sanfona. Pessoas que eu só conhecia por contatos na internet e que nunca me haviam visto na vida somaram comentários do gênero "nossa, Luc, você está acabadão". Bastante animador, lembrei-me daquele episódio do enlatado mexicano em que todos diziam ao personagem "sente-se bem?", o cara entrou em parafuso e passou a preparar o próprio funeral.
Por viver escondido lá embaixo, quase aos portões da gauchada, nunca tinha estado na Granja Viana para uma 500 Milhas. Gostei, quem leu esse post aqui da sexta-feira já sabe disso. Jurei uma rodada de chope com alguns amigos depois da festa no pódio, mas caí nos braços de Morfeu tão logo entrei no carro pra ir embora, isso ainda era antes da uma da madrugada. Ficou para a próxima.
Minha cara devia estar horrível, mesmo, apesar de eu ser lindão. Não foi o cansaço da Granja 500, o acúmulo dessas coisas que nos arrebentam as células, no meu âmbito, tem-se mostrado gritante de uns 20 dias para cá. E na semana que vem tem mais 500 Milhas, as de Londrina, estarei lá.
Tudo sob controle, as férias estão chegando. 2010 também.
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