Pela primeira vez em quase duas décadas de história, as 500 Milhas de Londrina foram adiadas.
A largada da 18ª edição aconteceria daqui a pouquinho, às quatro da tarde. Aconteceria. Não vai acontecer. São Pedro não quis.
A chuva aqui na Capital do Café não chega a ser tão drástica, no momento. Mas com todos os serviços de meteorologia consultados, com todas as informações possíveis tendo sido levantadas, a conclusão a que se chegou é a de que não há condição, hoje, para a corrida. Principalmente porque, a partir do fim da tarde, vão despencar os céus por aqui.
Xandy Negrão e Chico Serra, pilotos tarimbados e acostumados às mais variadas condições adversas que o automobilismo pode enfrentar, manifestaram à direção de prova e à organização do evento que, trocando em miúdos por minha conta, é loucura soltar os 38 carros na pista na condição de agora.
Tomando-se por base a impressão manifestada por Xandy e Chico, é de se concluir que autorizar a prova seria qualquer coisa perto de suicídio. Eles dois, afinal, competem com carros que oferecem recursos como controle de tração e freios ABS nas quatro rodas. E viram a coisa preta. Que dizer, então, dos pilotos dos Gol, Voyage, Passat, Ka, Clio, 207, até de alguns protótipos?
O transtorno é inegável e inevitável. Mas em automobilismo, a preocupação principal está – ou deve estar – sempre voltada à segurança. Sensata, a decisão que acabo de anunciar pelo sistema de som do autódromo.
O que se levantou, segundo me manifestam os organizadores Daniel Procópio, Aloysio Moreira e Beto Borghesi, é que a probabilidade de chuva para amanhã, domingo, é de apenas 3%. Por esse motivo, a largada para as 263 voltas da corrida ficou para amanhã cedo. A corrida vai começar às nove da manhã.
2 comentários:
e se tivesse a tv ???? o q fariam ??? creio eu q largariam de qquer jeito...
O "se" não decide nada no automobilismo.
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