Mês passado, os bolões comercializados pelas casas lotéricas ganharam destaque na mídia e nas mesas de bar – sempre elas, as mesas de bar. O motivo, todos lembram, a presepada da Esquina da Sorte, de Novo Hamburgo, que vendeu e não registrou um bolão da Mega Sena, cujos números acabaram sorteados na extração de mais de R$ 50 milhões, que ficou acumulada. E vai rolar um quiproquó dos diabos na Justiça por conta disso.
A Caixa Econômica, claro, tirou o seu da reta, com o perdão pelo termo chulo. Apregoou que não autoriza a venda dos bolões – embora em nenhum momento tenha manifestado a proibição da prática – e garganteou uma inenarrável ação de fiscalização e advertência às conveniadas adeptas dos bolões. Que são oferecidos aos clientes desde sempre, e quem utiliza casas lotéricas para apostas ou serviços bancários sabe disso.
As posições manifestadas pela Caixa são mesmo puro jogo de cena, visto que os bolões seguem disponíveis, e devidamente oferecidos pelos atendentes, em todas as casas lotéricas. A título de mero exemplo, basta observar a mensagem posicionada entre as mãos da modelo no painel aí abaixo, encomendado por um estabelecimento do ramo, que anuncia um catatau de serviços e opções de jogos da Caixa.
Nada contra, nem a favor, muito pelo contrário. Até hoje, só participei de um bolão, numa Mega milionária, faz anos, quem organizou foi o Guinho Biberg. E esse não deixa de registrar as apostas por nada.
Eu acho.
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