
Primeiro, o autódromo leva o nome do doutor Nelson Luiz Barro, médico-cirurgião e piloto que liderou os abnegados na construção do autódromo entre as décadas de 60 e 70 - em 1972, elegeu-se prefeito da cidade, cargo que voltou a ocupar entre 1983 e 1988. Nelson tem 74 anos, ainda vive por aqui. Ele sofre de um mal degenerativo que o impede de reconhecer fatos e pessoas. Dois anos atrás, trazido pela filha, Nelson esteve no autódromo - parece-me que foi a última vez - acompanhando o início do trabalho de reforma, conforme mostra a foto aí acima, produzida pelo Artur Ceni.

Já que falei da reforma do autódromo, cabem cumprimentos aos dirigentes daqui. Nada faraônico ou mirabolante. Apenas uma boa manutenção, visual bonito de sempre, estruturas bem pintadas, tudo num padrão que acompanha o completo recape da pista, inaugurado no ano passado. Falei dessa reforma aqui no blog pouco mais de dois anos atrás. Sei lá como costuraram a negociação, há quem fale num aporte de R$ 1,5 milhão do governo federal, que pode mesmo ter sido efetivado. Nem toda cidade que tem autódromo consegue um apoio desses, mas Guaporé parece ter feito por merecer. O lugar é bonito demais, o traçado - embora não tenha um Bacião, como o de Cascavel... - é um dos mais prazerosos para a pilotagem, o que afirmo calçado tanto no que conversei com alguns dos pilotos hoje pela manhã quanto numa experiência de oito anos atrás, assunto para outra data.


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