sábado, 4 de fevereiro de 2012

Autódromo de Cascavel: agora vai!

Dia de rever os camaradas que orbitam o autódromo de Cascavel. Ou, segundo consta de documentos um tanto recentes, "Autódromo Zilmar Beux de Cascavel".

Enfim, um sábado de oba-oba no autódromo, algumas centenas de pessoas lá reunidas, todas as convite do prefeito, Edgar Bueno, que encampou a questão do autódromo, desatou um nó de décadas e conseguiu fazer com que a área passasse a pertencer ao Município. Os antigos donos, em troca, recebem com toda a devida documentação a faixa frontal do autódromo, subdivida em terrenos que, por ocuparem espaço privilegiado de área industrial não menos cobiçada, devem valer uma boa grana, não sei quanto.

Esse é um problema dos envolvidos. O autódromo é municipal de fato e o evento de hoje, estive lá, serviu para que houvesse algum registro mais palpável do início das obras de reforma e reestruturação. Já há dezenas de máquinas da Prefeitura lá dentro trabalhando na remoção da terra, alguns milhões de metros cúbicos. Vai ser um trabalho meticuloso.

E o Edgar, que não desmente ser corintiano - "é corintiano nas horas de folga", conforme define o deputado estadual André Bueno, filho dele -, bate no peito e afirma sem medo de errar: vai entregar o novo autódromo com todas as melhorias concluídas até dia 30 de junho. A primeira meta, muito clara, é assegurar que a reinauguração aconteça com uma corrida da Fórmula Truck, e a categoria ainda não definiu sede para a sexta de suas 10 corridas, marcada para 5 de agosto. A conta deve fechar por aí.

Quando cheguei ao autódromo, pela manhã, operários terminavam de pendurar a placa da foto aí acima. Todos saíram de lá, ou lá ficaram, bastante animados, e não só pelos costelões que foram preparados - que pareciam deliciosos, pelo pouco que entendo da arte costelística, e fotografei-os ainda ao fogo; acabei saindo quando o almoço começou a ser servido e não provei da churrascada.

Agora, ao que tudo indica, o autódromo de Cascavel, relegado ao esquecimento pela absoluta falta de infra-estrutura, vai virar uma coisa de primeiro mundo. Agora, como dizem, a coisa vai.

Se me perguntarem, eu digo que vai.

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