sexta-feira, 26 de agosto de 2011
E foi-se a arquibancada
A primeira impressão na chegada a Interlagos, hoje, foi a de que alguma coisa está faltando. Nada que me credencie como rei da percepção. É que o que está faltando é grande à beça e só um cego não daria por sua falta. Falo da arquibancada que existia em frente ao grid, e que acabam de demolir.
O que ouvi por aqui, e não há outra lógica, é que vão construir outra, novinha em folha. Depois de muito falatório, vejo enfim alguma ação concreta. Pode ser o ponto de partida para a reforma de que o autódromo precisa.
Não tive tempo para me despedir da arquibancada, que era a mais simpática de Interlagos. Tinha aquele ar retrô que me permitia viajar um pouquinho no tempo (e na maionese) e, de alguma forma, participar de uma época que não vivi, e que o pessoal que frequenta aqui jura que era mágica, no que eu acredito piamente.
Era a galera dali, daquela arquibancada simpática, a que mais participava das brincadeiras que sempre promovo quando desço ao grid, momentos antes de cada corrida. Não haverá ninguém ali amanhã e domingo. Talvez eu me traia pelo hábito quando for à pista e acabe tomando emprestado o bordão do meu colega locutor Ronaldo Gonçalves – “cadê a galera, cadeeeeeê?”.
Ronaldo, e alguém me perguntou dele dia desses, trabalhou por vários anos na Fórmula Truck. Hoje está no Audi DTCC.
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