terça-feira, 16 de agosto de 2011

Elvis

Ok, 34 anos da morte de Elvis, todos fazendo menções, um pouco do de sempre rolando nas mídias.

Nada tenho a dizer sobre Elvis. Quando morreu, eu era um fedelho de três meses, só sei que estava sujando fraldas em casa, no Parque São Domingos, enquanto meu pai, completando o primeiro ano de firma, estava em viagem ao Espírito Santo, a mãe sempre conta isso. As mães da gente sempre contam as mesmas coisas várias vezes.

Não vivi a era Elvis, e dele a informação mais contemporânea que tenho é a de que batiza a cidade onde vive Johnny Bravo. Antes disso, lembro de tê-lo caricaturado aos 12 ou 13 anos - eu, não Elvis - para a página de desenhos do jornal, uma prática que já citei aqui noutras ocasiões. Também não vivi os áureos dias de Beatles, dos programas de rádio em auditórios, de Jim Clark, de Pelé e Tostão, de Tonico & Tinoco. Não vivi as coisas boas que a vida proporcionou, enfim.

Celebração modesta à memória de Elvis, à moda da casa, vai aí um momento sublime do artista, na melhor música de sua carreira – à qual acabaram de dar nova roupagem, para usar um termo do meio musical, milagrosamente sem terem-na estragado.



Alguém discorda de ser impossível construir sonhos em meio à desconfiança?

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