segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O que se escreveu

Inevitável que a morte de Dan Wheldon rendesse considerações e análises por parte de todo mundo que fala e escreve sobre automobilismo. Todo mundo leu muito ontem e hoje sobre a fatalidade, tomo a liberdade de repicar aqui alguns links sobre o assunto.

Fatalidade, aliás, foi a definição do Téo José para o que aconteceu. Em seu blog no Yahoo!, ele lembra a desconfortável estatística de já ter narrado três mortes na categoria – não as cita, mas presumo que as outras duas tenham sido as de Jeff Krosnoff e Greg Moore. Téo, diga-se, esbanjou competência, presença de espírito e domínio do ofício quando, apesar da situação desconfortável, interveio ao vivo às 20h13 na Rede Bandeirantes, em meio ao VT da corrida, para anunciar a morte de Wheldon.

Rodrigo Mattar, escrevendo sobre o episódio no blogA mil por hora”, observou falhas estruturais do carro, que fazia sua despedida da categoria.

O desenvolvimento do carro que será utilizado a partir de 2012, aliás, vinha sendo conduzido por Wheldon, conforme observou Fábio Seixas em seu blog no UOL. Fábio incluiu o assunto em seu tradicional “Pilulas do dia seguinte”, supondo que o longo intervalo até a próxima corrida - a primeira do ano que vem - vai dificultar a assimilação do fato pelos demais pilotos, e dedicou à tragédia outra sessão frequente de seu espaço: a da foto que toda segunda-feira vale como destaque do fim de semana. É a que reproduzo aí acima, creditada pelo Fábio ao fotógrafo Robert Laberge, da Getty Images.

André Forastieri, da equipe do R7, deu destaque ao seu ponto de vista sobre o automobilismo, em que vê a morte como sentido. Outro que abordou o sentido das coisas ao comentar o acidente fatal foi o Flavio Gomes, ao escrever sobre mortes e corridas. Em seu espaço no iG, ele já havia observado que o que mais choca na morte de Wheldon é a possibilidade de ser vista.

Destacando a homenagem que a IndyCar prestou a Wheldon, Rafael Lopes, do "Voando baixo", reproduziu os vídeos de todo o trágido episódio no oval de Las Vegas.

Também do time do iG, Victor Martins, em seu blog Victal, manifesta uma experiência familiar com a morte e destoa dos demais jornalistas ao citar um episódio que viveu com Dan Wheldon quase cinco meses atrás em Indianápolis, que teve como saldo palavrões em português com que o piloto se divertia.

Na análise de Leonardo Felix, que abordou o assunto no blog do Tazio, a tragédia de ontem em Las Vegas ressalta a fragilização da Fórmula Indy. Já em seu blog no Total Race, Luís Fernando Ramos, o "Ico", conta ter encontrado numa letra de Neil Young ilações com o que aconteceu na pista.

ATUALIZANDO EM 17 DE OUTUBRO, ÀS 23h55:
Agora à noite, o Américo Teixeira Júnior também publicou as palavras dele sobre Wheldon. Tal qual havia feito o Victor Martins, Américo valeu-se de uma experiência vivida em Indianápolis para destacar suas impressões sobre o piloto. "O que dizer a Sebastian e Oliver?", perguntou o jornalista, citando os filhos de Dan e Susie, em seu Diário Motorsport.

ATUALIZANDO DE NOVO EM 18 DE OUTUBRO, ÀS 12h44:
Meu parceiro Luiz Alberto Pandini deu o ar da graça hoje, dois dias depois da tragédia, com uma abordagem totalmente diferente. Nada discorreu sobre o piloto, mas abordou um aspecto, digamos, curioso: o site da IndyCar deu fim a boa parte do material que havia postado sobre a corrida em Las Vegas. Vale conferir a análise lá no PandiniGP.

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