quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Dissemos na tevê

Aí estamos Luiz Alberto Pandini e eu, durante a transmissão das corridas que abriram em março, no circuito português de Estoril, a disputa da temporada de 2011 do Porsche GT3 Cup Brasil. Era o “Panda”, à época, meu comentarista nas transmissões pelo Speed Channel, função que na metade da temporada foi delegada ao André Duek.

Agora à tarde, pus para rodar o DVD com as corridas gravadas, sempre reservo uma cópia com o Thomaz Figueiredo – quase sempre, faltam-me várias edições do campeonato deste ano, vou tratar de conseguir em janeiro, e assim começa minha lista de propósitos para o novo ano, conseguir cópias em DVD das corridas que narrei.

Como eu dizia, aproveitei a agenda menos atribulada e revi hoje as corridas portuguesas. Em determinado momento, na narração, fiz um comentário elogioso ao autódromo, falando do sistema de câmeras de monitoramento da pista – expliquei o mecanismo todo aqui no blog, também. A partir disso, seguiu-se um diálogo entre Pandini e eu que, não sei por quê, quis compartilhar hoje com vocês aqui. Segue, transcrito:

Pandini – Faço questão de pegar uma carona no seu comentário, Luc, e de falar sobre o autódromo de Estoril, que é espetacular, tanto pelo traçado quanto pelas instalações sempre limpas, sempre bem cuidadas (nesse instante, Panda fez uma pausa em seu raciocínio para que pudéssemos ilustrar a forte disputa que acontecia entre Marcel Visconde e Tom Valle)...
Pandini – E faço questão de dizer: autódromo excepcionalmente bem cuidado, com funcionários, todos, secretários, diretores, cronometristas, equipe, toda a equipe, os seguranças, todos prestativos, gentis, uma boa vontade, uma simpatia...
Eu – É coisa que a gente não vê em todo lugar onde tem corrida lá no Brasil.
Pandini – Exatamente. Dá vontade de pegar esse autódromo, com todo mundo que tem dentro...
Eu – E levar embora.
Pandini – E levar embora.
Eu – E inclusive pegar alguns que tem lá no Brasil, com todo mundo que tem dentro, e mandar pra bem longe de lá.
Pandini – E jogar no meio do mar, né. Mas aí pode poluir o mar.
Eu – Já jogaram um no meio do mato, né. Interlagos, por exemplo, um pântano.

Vocês concluem o que quiserem dos comentários. Eu concluí que precisamos, todos, evitar o "né" quando a luz vermelha do "no ar" está acesa.

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