quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Robin

Gabriel Pandini. 11 anos. Pelo visto, um tarado por automobilismo desde sempre, ou pouco antes, ou pouco depois disso.

Já tinha trocado alguns cumprimentos com o pirralho meses atrás. Hoje passamos o dia juntos em Interlagos. O gosto pelas corridas veio no combo genético - é filho do Luiz Alberto Pandini, o cara que eu lia na "Grid" quando tinha a idade do Gabriel, e da Alessandra Alves, também jornalista da área. E dois bons amigos, mais o Panda que a Ale, que essa eu conheço faz pouco tempo.

Carinha invocado, esse Gabriel. Tem seu próprio blog, o "Saco de Batatas", onde escreve sobre carros e corridas com mais desenvoltura e correção que muitos profissionais da área. Semana retrasada ganhou ainda mais fama na internet por conta da entrevista que fez com Mark Webber - foi pé-quente, inclusive, já que o pescoçudo ganhou o GP do Brasil dias depois.

Notei que o Gabriel tem certa fixação por locução. Hoje, dia tranquilo de programação, passou o tempo que pôde com o microfone à mão - devidamente desativado -, treinando sua locução de olho nas informações do monitor de tempos, na movimentação dos carros na pista, no contexto que envolve o campeonato. Simulei ouvidos moucos, mas prestei atenção ao que, talvez, tivesse um toque de brincadeira. Minha conclusão foi a mesma de todo mundo que o conhece: é do ramo.

Foi justamente aos 11 anos, já contei isso várias vezes aqui, que tomei gosto por corridas. Aos 11, Robin - dei-lhe esse apelido hoje - entende bastante do assunto. Já tem a história e os episódios da F-1, por exemplo, devidamente decorados, o que você pode identificar como defeito ou como qualidade, vai do gosto do freguês.

Gabriel Pandini. Guardem esse nome e me cobrem a aposta daqui a uns, sei lá, 15 anos. Robin vai longe.

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