quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Sangue cascavelense no box da Williams

Com o atraso de sempre, vai lá um pequeno e insuficiente registro de uma valorosa atuação cascavelense no GP do Brasil de Fórmula 1, domingo lá em Interlagos.

Juraci Massoni, com quem convivi anos a fio no ambiente das corridas aqui em Cascavel, atua pelas bandas de cá como diretor de provas, como comissário, como o que precisar. É, como dizem, pau pra toda obra. No fim de semana passado, trabalhou pela primeira vez na comissão técnica da F-1, lá em Interlagos.

Uma experiência revigorante, segundo relatou ao ex-piloto Guinho Biberg quando encontraram-se em Congonhas para a viagem de volta. Jura estava encarregado de aferições no Williams de Rubens Barrichello, de quem conseguiu um boné devidamente autografado, seu troféu do fim de semana. Consta que recebeu, também, o convite da CBA para ser comissário efetivo.

Se bem o conheço, terá dificuldades para isso, mas vai recusar o convite. Tem empresas e uma vida para tocar, afinal.

Bom saber que o automobilismo de Cascavel esteve representado de alguma forma na F-1. E Juraci Massoni é, acima de tudo, figura de bom trânsito nas searas das corridas. Tem paciência de Jó – se o vi irritado uma vez, foi muito, ainda estou tentando lembrar de algum episódio. Encampou como poucos a questão automobilística em Cascavel, sobretudo nos anos 90, quando empurraram-lhe no colo o abacaxi representado pela presidência do Automóvel Clube.

Sempre que Juraci está num assunto, como tema ou como participante, acabo lembrando do episódio de 25 anos atrás, o acidente envolvendo vários carros na primeira volta de uma corrida de Hot-Dodge, no autódromo de Cascavel. O próprio aparece no vídeo aí abaixo, entre 1min36s e 2min13s, manifestando suas impressões ao então novato João Carlos Gallo (lembram?), da TV Tarobá.


E eu não lembrava que a Band, à época, era "Ban", como delata a canopla do Gallo.

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