Foi no Cascavel News que li, agora há pouco, que Miguel Beux deixou a presidência do Automóvel Clube de Cascavel. Até que o Município tome conta da situação de uma vez por todas, é isso que imagino que vá acontecer, o comando do barco do ACC volta às mãos do incansável Juraci Massoni.
Beux passou os últimos dois ou três anos matando no peito os problemas do autódromo. Nenhuma façanha inédita; o próximo Massoni já tinha feito isso em vários mandatos, bem como o Caio Carvalho, o Dinho Tasca, o Pedro Litron, o Paulo Mion, só para citar os que acompanhei em 20 anos tentando entrar nesse negócio chamado automobilismo.
Enfim, foi Miguel Beux quem costurou com o prefeito Edgar Bueno o acordo que resultou no repasse do autódromo ao Município. Acordo feito, todo um estardalhaço espontâneo formado em torno do advento do "novo" autódromo, Miguel de alma lavada por ter conseguido preservar o legado deixado por seu pai, Zilmar Beux, que foi o mais significativo dos pioneiros da causa. Foi Zilmar, trocando em miúdos, quem fez o autódromo.
Missão cumprida. Quem conversou com Miguel há pouco foi Aloysio Ludwig Neto, amigo em comum, parceiro de Miguel nos tempos de pilotagem. "Ele está bem resolvido com isso, me falou que já fez o que tinha de fazer e agora é com os outros", narrou Aloysio, por telefone. Bom, isso, muito bom. Já disse ao Miguel algumas vezes que ele envelheceria décadas por ano se continuasse dando sangue à causa. Já deu bastante.
Ponho um dedo a corte se Miguel der as costas ao automobilismo. Não conseguiria, mesmo que quisesse. Agora poderá dedicar seu tempo aos entes, a seu Avallone, à vida, talvez veja-se em débito com esses itens.
Miguel está longe de ser unanimidade. Mas faz por merecer o agradecimento de cada pessoa que se diz parte do que definem por aí como "comunidade automobilística de Cascavel".
1 comentários:
sobre Miguel Beux, daqui a 300 anos a conclusão será: autodromo de Cascavel, de Zilmar Beux para para Miguel Beux !
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