SANTA CRUZ DO SUL - Cidadezinha bem legal, essa aqui. Tem um clima bacana, ameno, sossegado, sem aquela quietude exagerada do interior. Ruas tranquilas, bons botecos, bons restaurantes, algumas baladinhas atrativas, gente simpática e mulheres muito bonitas, e que a Juli não leia isso.
Desembarquei no início da tarde em Porto Alegre, arrematei lá do aeroporto mesmo alguns trabalhos que tinha de encaminhar e fui pra rodoviária. Não tinha saco, essa é a verdade, pra esperar alguma carona até aqui. De ônibus, são quase três horas para um trecho de 150 km, algo que não me aborrece se houver, como houve, uma boa poltrona pra recuperar o sono sempre atrasado.
Da rodoviária até o hotel é rapidinho, mas deu pra pôr a conversa em dia com o parceiro Aluízio Coelho, piloto e comentarista de tevê, que veio pra cá trabalhar como coach de um piloto do Mercedes-Benz Grand Challenge. Virou moda os pilotos prestarem essa consultoria aos menos experientes, é um trabalho de resultado prático comprovado e que oferece a eles, pilotos mais tarimbados, uma renda extra. Não falta mercado.
Me diverti com o taxista que nos trouxe pra cá. Oli, o nome dele. Observou que cheguei num horário de trânsito intenso, fim de expediente. Procurei num olhar e, além dos carros estacionados, vi dois trafegando. Dois. Seu Oli nunca deve ter visto um engarrafamento de perto, pensei.
Já instalado no hotel, exercitei o hábito de selecionar algumas músicas sertanejas pra ouvir enquanto escrevia algumas coisas. O repertório do início de noite ficou por conta de Cezar & Paulinho, até o momento em que chamaram no ramal me convidando pro jantar. E, na curta caminhada até o Quiosque, onde servem um rango caprichado, eis que encontro... o Corinthians!
Isso mesmo, a sede do Corinthians, que anteontem enfiou um nabo de seis a zero num time xiru qualquer. Descarregamos o tambor inteiro, seis tiros, como bem definiu o Roberto Vita, da editora Melro. Claro que trato aqui de coisas diferentes. O clube santacruzense em questão é o Corinthians Sport Club, uma organização de 72 anos que, além do futebol amador, coleciona títulos em campeonatos de basquete, futsal e bolão. Bolão... Já se vão uns 15 ou 16 anos da única vez na vida que joguei bolão. Em janeiro último fui apresentado à Bocha. bobagens esportivas, enfim.
Agora, hora do encontro com Morfeu. Daqui a pouco começa a agenda do fim de semana no autódromo, com o Campeonato Brasileiro de Gran Turismo e suas categorias parceiras. Pra fechar a noite, uma baladinha organizada na Spirit pelo pessoal da SRO, quem sabe uma passadinha pela Centenário, onde o rodízio é de primeira e, na última visita, curti um repertório musical da melhor qualidade.
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