
Alguns corintianos, meu caso, riram da audácia. Minha observação, mais a título de provocação aos tontos que defendem Piquet e crucificam Senna - sim, acredite, há quem despenda tempo à briga -, foi a de que aquele gesto era uma homenagem a Ayrton, tão acostumado a empunhar bandeiras depois das vitórias, tal. Não se iludam, eu gosto mesmo é de tirar onda, e mexer com as viúvas de Senna também é um passatempo que me atrai.
"O cara tirou onda com a bandeira do Vasco na pista onde o Senna ganhou corridas. Naquele dia o Corinthians não foi campeão, ficou para a última rodada, e essa última rodada aconteceria no mesmo dia da última etapa da Fórmula Truck. Eu já sabia como dar o troco ao Piquet", conta o Vytor, que é o sujeito mais corintiano que já conheci, por assim dizer.
No domingo seguinte àquele GP do Brasil, como todos sabem, o Corinthians foi campeão brasileiro depois de um empate sem gols com o Palmeiras. E o Vytor cumpriu a promessa que fizera a si próprio de, com a bandeira do Corinthians nas mãos, dar uma volta a pé, correndo, pela pista do autódromo de Brasília. Que leva o nome de Nelson Piquet.
Não há registro fotográfico da vingança do Vytão, o que é um pecado.
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