Domingo, chegando de Curitiba depois da locução da etapa do Itaipava GT3 Brasil, embarquei na onda da véspera de feriado e caí no Square Bar. Boa casa noturna aqui de Cascavel. O show era com a banda Formigos, da qual eu nunca havia falar.
E valeu a pena. Vendo, ouvindo e rindo com o Formigos, formei um conceito – que de novo não deve ter nada – que estabelece uma diferença brutal entre uma boa apresentação artística e um show.
Batizando seu estilo como “Rockomédia”, o grupo não economiza na sátira. O repertório traz seleções que mesclam Roberto Carlos aos inúmeros grupos de funk, Milionário & José Rico a Jairzinho & Simony, NXZero a Zezé di Camargo & Luciano, Mozart a Latino, sem que se deixe de lado o inevitável sarro ao fanatismo dos tradicionalistas gaúchos – a banda, aliás, é da cidade de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, segundo vejo em seu site/blog.
Com propriedade, Formigos põe o público a dançar e brincar com baladas do tempo da minha infância (faz tempo...), canções como as de Balão Mágico, Trem da Alegria, Xuxa. Faltou alguma do Topo Gigio.
Não se trata de uma mera banda de palhaços. A irreverência de todos os integrantes se faz acompanhar de boa musicalização e notável agilidade nas trocas de figurino. As opções utilizadas pelos artistas durante o show parecem intermináveis.
Alguém haverá de identificar, no trabalho do Formigos, um quê de Mamonas Assassinas. Pode até ser, não sei. Mesmo sendo, posso garantir, o trabalho tem alma própria. Uma rara oportunidade de rir às turras e apreciar um trabalho musical de qualidade.
Se você for promover algum evento qualquer e tiver em mente um bom show para divertir seus convivas, contrate os caras. Vale a pena. Ah, e se for levá-los, me convide para a festa também.
Não sei se são famosos, se a banda é nova ou atua há um século. Tanto faz. O trabalho do Formigos ganhou um admirador.
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