A foto está tremida, tive de tirá-la rapidamente e escondendo a mão que segurava o celular, porque há estabelecimentos que não permitem fotografias em seus ambientes internos. Acho isso uma babaquice, mas é regra interna e não se discutem regras, só se as cumpre ou as transgride.
Esse é o saguão de entrada do Shopping JL, em Cascavel. Lá, montaram uma belíssima decoração de Natal, lá está um Papai Noel com barba de verdade em seus suntuosos aposentos, para receber a criançada, distribuir balas, pirulitos, essas firulas de sempre.
Lá também está Marcos Willems, fotógrafo dos bons, que registra o encontro da criançada com Noel e entrega a imagem no ato, gravada em CD. Willems é dinâmico, está em todas, até já o contratei nos tempos em que trabalhava nos shows de Lincon & Luan aqui na cidade.
Ano passado, a foto-lembrança da criança com Noel custava 10 lascas, não sei se aumentou agora. A visita e os segundos de atenção do bom velhinho não custam nada. Um colega de faculdade comentou comigo que seu filho, que tem poucos meses a mais que o Luc Jr., esteve com o Noel do JL no fim de semana. Ele, esse meu colega, sacou do bolso sua minicâmera digital para fotografar e, de bate-pronto, foi impedido pelos seguranças do shopping. Não pode, só se comprar. Não comprou.
O trabalho produzido pelo Willems é de primeira e não se compara às coisas que se faz com uma câmera de bolso, dessas que todo mundo carrega. Mas, cá entre nós, essa proibição, ou tenha lá o nome que quiserem, é uma puta sacanagem.
Penso que o JL poderia explorar o tal espírito natalino em outras frentes. Mercantilizar a festa natalina não é exclusividade do shopping, isso é fato. Ninguém lembra, a bem da verdade, pra que serve o Natal. Acho que certo mesmo está o JL.
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