domingo, 20 de maio de 2012

Só pra ver como seria

PORTO ALEGRE - Então que, em dado momento da história, o mestre Sid Mosca viu-se obrigado a pintar um capacete pra Ayrton Senna, então um entre vários jovens kartistas que buscavam fazer carreira, com as cores da bandeira do Brasil, era item obrigatório pelo regulamento de um Mundial de Kart.

Sid pensou em duas faixas paralelas, uma com cada cor da bandeira, aplicadas sobre um fundo que contemplasse a outra cor. E executou a pintura que Ayrton usou até morrer.

Num trabalho artístico de fazer inveja a mestres como o Bruno Mantovani, na tentativa de preencher os instantes de insônia da madrugada, fiz algumas simulações partindo da ideia do Sid.













Vê-se que eu teria dificuldades para pagar as contas se vivesse de criar layouts ou de executar trabalhos artísticos no computador.

2 comentários:

Capelli disse...

Pra você ver como a escolha do Sid foi até fácil... verde e azul se "matam" com um aplicado sobre o outro. O amarelo é o único que, no fundo, dá contraste aos dois. Destaca as faixas e deixa o desenho harmônico.

O verde ou o azul no fundo "matam" uma listra, deixando o desenho pesado para um lado, destacando uma listra de forma desigual à outra.

O cara sabia das coisas. E hoje tem "designer" que sabe muito de técnica de pintura, mas nada de cromatismo. É só ver o que andam fazendo por aí, como esse capacete Indy do Rubens, que tem um gradiente do verde pro vermelho. É norma básica de design não fazer uma coisa dessas, agride o olho. Mas o sujeito vai lá e faz.

bruno mantovani disse...

Capelli já falou tudo q iria dizer. Além disso, há um exagero nos dias de hoje sobre fazer pinturas personalizadas. Também é por isso que estamos vendo tantas pinturas feias por aí.