Lembrei agora há pouco, enquanto devorava um cachorro-quente de quase meio metro.
Não lembro exatamente o ano, foi 1997 ou 1998. Estava assistindo ao GP do Brasil na casa de um amigo, o mirto-assim-mesmo-com-minúscula. O mirto nunca gostou do Barrichello, que à época ainda era Rubinho. E o próprio mirto, então piloto de categorias regionais, ia ao delírio vendo Rubens, então Rubinho, liderando em Interlagos com a Stewart.
Era uma liderança casual, fruto de uma estratégia diferenciada de pit stops. Quando Barrichello entrou para trocar pneus, ou abandonou - a memória não é mais aquela... -, mirto fez cara de tacho, jogou uma almofada longe e, como se Rubens pudesse escutá-lo, mandou-o para um lugar pouco recomendável. Dei risada da cena que presenciei e, como nunca fui de torcer tanto por Rubens, soltei a esmo algo como "ele só vai ganhar no Brasil no dia em que a gente estiver lá".
O mirto não veio para Interlagos. Mas vai assistir à corrida, tenho certeza. Do jeito que é folgado, é capaz de ir assistir lá em casa para aproveitar e filar uma boia.
Pelo que vivi hoje em Interlagos, acho que aquele comentário despropositado foi uma profecia. Nem vou ligar pro mirto. Acho que ele vai lembrar daquela história por conta.
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