sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Preços e taxas do Brasileiros de Marcas

Reunião da diretoria do Automóvel Clube de Cascavel na noite de ontem serviu, dentre outras coisas, para definir algumas taxas e detalhes para o Brasileiro de Marcas & Pilotos, que vai acontecer por aqui, no Autódromo Internacional Zilmar Beux, daqui a duas semanas.

A taxa de inscrição para a disputa das quatro corridas que vão compor o campeonato, duas no dia 14 e duas no dia 15, será de R$ 750. Os pneus Pirelli P400 serão fornecidos no autódromo, com preço de R$ 120 por unidade. Haverá, no autódromo, estrutura conratada, a da Campneus, para montagem e desmontagem dos pneus e balanceamento de rodas, a custo de R$ 5 por unidade. O litro do álcool combustível, que deverá ser fornecido pelo Auto Posto Maçarico, custará R$ 2.

Os valores são extremamente convidativos para os padrões praticados no automobilismo brasileiro. Podem ser encarados como uma demonstração das boas intenções do automobilismo cascavelense, que trabalha para voltar ao cenário nacional.

O regulamento técnico do Brasileiro, disponível no site da Confederação Brasileira - está nesse link aqui -, determina, no item 4.17.5, reza que o sistema de injeção eletrônica dos carros seja original, sendo admitido retrabalho no Epron. É permitido aos pilotos, também, o uso dos sistemas "Digitronic, HIS, Full Tec (leia-se Fuel Tech) e Pandoo". Aqui reside uma das broncas dos pilotos de Cascavel que planejam disputar o Brasileiro.

Vários deles utilizam e avalizam, no Campeonato Metropolitano, o sistema Injeforce, desenvolvido na cidade pelo time de profissionais liderado por Carlos Ansbach. A Injeforce está vetada. Consta que Paulo Vessaro, com Fiat Palio, Ingmar Biberg, com Renault Clio, Luiz Fernando Pielak, com Ford Ka, Cleves Formentão, com VW Gol, e Wanderley Faust, com GM Corsa Sedan, estão entre os adeptos da Injeforce. Eles cobram de Rubens Gatti, presidente da Federação Paranaense de Automobilismo e que tem atuado como porta-voz da CBA aos envolvidos com o campeonato do meio de novembro, algo que justifique o veto, já reafirmado por ele próprio.

Não acho que a CBA deva, ou vá, mudar qualquer coisa no regulamento a essa altura do campeonato. Mas uma explicação coerente, no mínimo, seria bem-vinda.

3 comentários:

Erlon Radl disse...

A bronca dos gaúchos é que "esqueceram" da Rolemotors, que equipa TODOS os carros do Gaúcho de Marcas.

Scotton disse...

Mais uma vez um regulamento mal feito ou com pouco estudo. Sem pensar muito na realidade da maioria dos pilotos de Marcas...
Enfim, tomara que os detalhes sejam ajustados coerentemente para que o Campeonato Braileiro de Marcas 2009 não seja disputa por poucos carros e cai no esquecimento logo...
Lembrando que terá transmissão ao vivo em rede nacional!
Abraços
Scotton

Anônimo disse...

Realmente, a questao das injecoes nacionais foi questionada por email e nem se deram ao trabalho de responder. O Sr. Nestor Valduga e a CBA estavam na lista de destinatarios.